O infinito e o aberto: sobre as intuições éticas de Levinas e Bergson



Título del documento: O infinito e o aberto: sobre as intuições éticas de Levinas e Bergson
Revista: Trans/form/acao
Base de datos:
Número de sistema: 000575242
ISSN: 0101-3173
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Caxias do Sul, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Abr-Jun
Volumen: 46
Número: 2
Paginación: 15-34
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en portugués Levinas é quase que unicamente estudado pela ótica da fenomenologia e, evidentemente, isso é bastante justificável, pelo fato de o filósofo se dizer herdeiro de Husserl, embora seja muito importante considerar outras influências para uma compreensão mais aprofundada de seu pensamento, como o talmudismo e a literatura russa. Mas, em geral, permanece esquecida uma importante referência que Levinas nunca deixa de mencionar, em suas entrevistas e mesmo no prefácio para a edição alemã (1987) de seu importante livro Totalité et infini: a filosofia de Bergson. Nosso objetivo é buscar os elementos dessa aproximação, muitas vezes mencionada, porém, pouco explorada, entre as intuições éticas de Levinas e de Bergson. Ainda que não seja a obra Les deux sources de la morale et de la religion a que Levinas gosta de lembrar, quando se refere a Bergson, é ela que evocaremos, para sugerir uma comunicação intuitiva que conecta o conceito bergsoniano de aberto e o conceito levinasiano de infinito. Levinas dá um passo além da fenomenologia, quando elabora um de seus conceitos fundamentais, o de visage, e é ele mesmo quem admite, na conversa com Philippe Nemo, intitulada Éthique et infini (1984), mas deveríamos nos surpreender, se a noção mais importante da ética levinasiana, a de infinitude, revelasse o que há de mais essencial na ética de Bergson, o sentido de abertura, pelo qual se anuncia uma responsabilidade sem limites, ou seja, incondicional?
Resumen en inglés Levinas is almost solely studied from the perspective of phenomenology, and this is evidently quite justifiable by the fact that the philosopher claims to be Husserl’s heir, although it is very importante to consider other influences for a deeper understanding of his thought, such as talmudism and Russian literature. But, in general, an important reference remains forgotten that Levinas never fails to mention in his interviews and even in the preface to the German edition (1987) of his important book Totalité et infini: Bergson’s philosophy. Our objective is to seek the elements of this approach, often mentioned but little explored, between the ethical intuitions of Levinas and Bergson. Although it is not the work Les deux sources de la morale et de la religion that Levinas likes to remember when referring to Bergson, it is what we will evoke to suggest an intuitive communication that connects the bergsonian concept of open and the levinasian concept of the infinite. Levinas takes a step beyond phenomenology when he elaborates one of his fundamental concepts, that of visage, and it is he himself who admits in the conversation with Philippe Nemo entitled Éthique et infini (1984), but we should be surprised if the most important notion of Levinas ethics, that of infinity, would reveal what is most essential in Bergson’s ethics, the sense of openness through which unlimited, in other words, unconditional, responsibility is announced?
Disciplinas: Filosofía,
Psicología
Palabras clave: Etica,
Historia y filosofía de la psicología
Keyword: Infinite,
Open,
Ethic,
Responsibility,
Ethics,
History and philosophy of psychology
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)