La cooptación del feminismo islámico en el euro-islam y la pérdida de la liberación



Document title: La cooptación del feminismo islámico en el euro-islam y la pérdida de la liberación
Journal: Tabula rasa
Database: CLASE
System number: 000476424
ISSN: 1794-2489
Authors: 1
Institutions: 1Islamic Human Rights Commission, Londres. Reino Unido
Year:
Season: Jul-Dic
Number: 21
Pages: 91-109
Country: Colombia
Language: Español
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract Este artículo sostiene que ha habido un cambio definitivo y negativo en la trayectoria del llamado feminismo islámico. Este cambio se ha efectuado en gran parte en escenarios occidentalizados, en particular como parte del creciente discurso del euro-islam, el islam europeo, la indigenización del islam, etc., que es un discurso que viene no solamente de los gobiernos (aunque es replicado, aplaudido y recompensado por los gobiernos de la región), sino de la sociedad civil, los activistas y los intelectuales musulmanes mismos. Este artículo propone parámetros para el uso del término «feminismo islámico» sin dejar de reconocer lo problemático del mismo. El artículo concluye con una revaluación del proyecto feminista islámico en ciertas formas como un proyecto que ha sido secuestrado y usado para subvertir la meta de la liberación femenina en sí y de las mujeres musulmanas en particular negando a las musulmanas —y en consecuencia a todas las mujeres de color o a quienes se expresen en oposición política a las normas y políticas nacionales o internacionales de Occidente— el derecho a definir sus propios términos de liberación
English abstract This paper contends that there has been a definitive and negative change in the trajectory of so-called Islamic feminism. This change has been effected in large part in Westernized settings, in particular as part of the growing discourse of Euro-Islam, European Islam, indigenization of Islam, etc. which is a discourse that comes not from governments (though it is mirrored, applauded and rewarded by governments in the region) but from Muslim civil society, activists and intellectuals. The paper sets out parameters for the use of the term ‘Islamic feminism’ whilst acknowledging it to be a problematic term. The characteristics of this change include: the move from expressing a universal but cooperative form of ‘feminism’ to a particularistic one; the unusual aspect of that particularism as an expression of muteness as opposed to empowerment, as a form of enclosure and ringfencing rather than an expression of solidarity or an attempt to work / speak / understand co-operatively; a positioning of this ‘feminism’ within an Enlightenment rather than a critical and / or decolonial normative framework; an implicit rejection of liberation in favor of assimilation; expression as a peculiar interaction between Islam and the West; an aspiration for inclusion into an unsophisticated and idealized notion of the West and a perceived teleology of progress; a distinct lack of solidarity with other oppressed groups, whether gendered or ethnic or religious or class based; co-option and complicity with neo-colonial projects and policies. The paper concludes with a re-evaluation of the Islamic feminist project in certain forms as one which has been hijacked and used to undermine the goal of women’s liberation per se and Muslim women in particular by denying Muslim women and by implication all women of color or those who express themselves in political opposition to Western norms and / or domestic and foreign policies, the right to define their own terms for
Portuguese abstract Este artigo sustenta que houve uma mudança definitiva e negativa na trajetória do chamado feminismo islâmico. Essa mudança foi realizada, em larga medida, em lugares ocidentalizados e como parte do crescente discurso do euro-islã, do islamismo europeu e da indigenização do Islã, etc., que é um discurso que não vem dos governos (embora seja espelhado, aplaudido e recompensado pelos governos da região), mas da sociedade civil muçulmana, de ativistas e intelectuais. O artigo estabelece alguns parâmetros para o uso do termo «feminismo islâmico» embora reconhecendo que ele é um termo problemático. As características desta mudança incluem: a passagem da expressão de uma forma universal, mas cooperativa de «feminismo», para uma forma particularista; o aspecto incomum deste particularismo como expressão de mutismo se opõe ao empoderamento considerado, por sua parte, como uma forma de encapsulamento e encerramento em vez de uma expressão de solidariedade ou como uma tentativa de trabalhar/falar/entender de uma forma cooperativa; o posicionamento deste «feminismo» dentro do Iluminismo em vez de um quadro crítico ou normativo decolonial; uma rejeição implícita da libertação em favor da assimilação; a expressão como uma interação peculiar entre o Islã e o Ocidente; uma aspiração para a inclusão em uma noção pouco sofisticada e idealizada do Ocidente e uma percebida teleologia do progresso; uma nítida falta de solidariedade com outros grupos oprimidos, sejam de gênero ou com bases étnicas ou religiosas ou de classe; a cooptação e cumplicidade com projetos e políticas neocoloniais. O artigo termina com uma reavaliação de determinadas formas do projeto feminista islâmico que, em alguns casos, foi sequestrado e utilizado para subverter a meta de libertação das mulheres per se e das mulheres muçulmanas, em particular, ao negar as mulheres muçulmanas e, por extensão, a todas as mulheres muçulmanas, em particular
Disciplines: Ciencia política
Keyword: Activismo y participación política,
Feminismo,
Islam,
Liberación femenina,
Europa,
Occidente
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