Revista: | Sociologia & antropologia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000414438 |
ISSN: | 2236-7527 |
Autores: | Ridenti, Marcelo1 |
Instituciones: | 1Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2014 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 4 |
Número: | 2 |
Paginación: | 475-495 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Reseña de libro |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en inglés | The article discusses the book by Graciliano Ramos Memórias do cárcere (Memoirs of prison), posthumously published in 1953. His experience in jail in 1936 meant a cut in the life of the author, who left the home state of Alagoas, never to return, settling in Rio de Janeiro. The book is a kind of literary testament in which he registered his intent to be remembered as a stone in the path of the ruling classes – with which, however, he had ambiguous relations. By recalling the prison Graciliano expressed his unease with the established order, which also placed obstacles to the professionalization and autonomy of the writers, but at the same time it offered them certain privileges. Paradoxically, the explicit intention of registering the arbitrariness suffered in jail also served as an element of distinction and led the author to full public recognition as a writer and an example of intellectual victimized by authoritarianism, although he held positions related to the federal government after his release |
Resumen en portugués | O artigo analisa alguns aspectos do livro Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, publicado postumamente em 1953. A experiência na cadeia em 1936 significou um corte na vida do autor, que deixou o estado natal de Alagoas para nunca mais voltar, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. A obra é uma espécie de testamento literário no qual ele registrou seu intento de ser recordado como uma pedra no caminho das classes dominantes – com as quais, entretanto, teve relações ambíguas. Ao recordar o cárcere, Graciliano externou seu mal-estar com a ordem estabelecida, que colocava ainda obstáculos à profissionalização e autonomia dos escritores, ao mesmo tempo que lhes oferecia relativos privilégios. Paradoxalmente, a intenção expressa nas Memórias do cárcere de registrar as arbitrariedades praticadas na cadeia também serviu como elemento de distinção, guindando o autor ao pleno reconhecimento público como escritor e exemplo de intelectual vitimado pelo autoritarismo, embora depois de solto tenha ocupado cargos ligados ao governo federal |
Disciplinas: | Historia, Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Biografía, Literatura y sociedad, Comunismo, Ramos, Graciliano, Brasil |
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