Filosofía: de la fábrica a la empresa y la psicopolítica



Document title: Filosofía: de la fábrica a la empresa y la psicopolítica
Journal: RIDE. Revista Iberoamericana para la Investigación y el Desarrollo Educativo
Database: CLASE
System number: 000497747
ISSN: 2007-7467
Authors: 1
Institutions: 1Universidad Autónoma de Querétaro, Querétaro. México
Year:
Season: Jul-Dic
Volumen: 10
Number: 19
Country: México
Language: Español
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract La incorporación de la universidad pública a la lógica de la empresa y del mercado, así como las consecuencias que ello ha traído para los programas educativos en filosofía, se han denunciado desde diferentes instancias, tales como el Observatorio Filosófico de México. Por ejemplo, se denuncia que, bajo esta lógica, la filosofía está en riesgo de desaparecer, que ella debería ser valorada por su posibilidad formativa de ciudadanos, entre otros reclamos. Sin embargo, paradójicamente, esta lógica también ha definido muchas de las prácticas docentes y de investigación que implican “beneficios” para los profesores, tales como estímulos y apoyos económicos. Esto complica toda denuncia emitida sobre la situación de la filosofía, por lo que se requiere una vía de análisis que dé cuenta de esta paradoja. En este sentido, el objetivo de este trabajo es definir y proponer un análisis psicopolítico de la empresarización de la universidad pública, y con ello de los programas educativos en filosofía que esta alberga, que nos permita dar cuenta de las tensiones antes mencionadas. Así, consideramos que describir esta paradoja nos permitiría un conocimiento adecuado de la situación de la filosofía y, quizá con ello, tomar mejores decisiones para hacer frente o no a la empresarización de la universidad. Para caracterizar este fenómeno universitario tomamos como hilo conductor dos perspectivas: primero, la discusión sobre la pertinencia de los programas educativos en filosofía (universidad-demanda laboral); y, segundo, la definición de las nociones de universidad-responsabilidad social, universidad-calidad y universidad-evaluación
English abstract The incorporation of the public university to the logic of the company and the market, as well as the consequences that this has implied for the educational programs in philosophy, have been denounced from different instances, such as the Philosophical’s Observatory of Mexico. For example, under this logic, it is denounced that philosophy is at risk of disappearing, the philosophy should be valued in its possibility of forming citizens, etc. However, paradoxically, this logic has also defined many teaching practices and research practices that imply "benefits" for teachers, such as bonuses and financial support. This situation makes it difficult to denounce the situation of philosophy, so a way of analysis that accounts for this paradox is required. For this reason, the objective of this work is to define and propose a psychopolitical analysis of the public university and, therefore, of the educational programs in philosophy that it houses, under the lineage of an enterprise; this way will allow us to explain the paradox mentioned above. To characterize the link between the enterprise and the university, we follow two perspectives: first, the discussion about the relevance of educational programs in philosophy (university-labor demand); and, second, we describe the notions of university-social responsibility, university-quality and university-evaluation. We define these notions through a brief documentary investigation
Portuguese abstract A incorporação da universidade pública à lógica da empresa e do mercado, bem como as consequências que isso trouxe para os programas educacionais em filosofia, foram denunciadas em diferentes instâncias, como o Observatório Filosófico do México. Por exemplo, denuncia-se que, sob essa lógica, a filosofia corre o risco de desaparecer, que deve ser valorizada por sua possibilidade formativa de cidadãos, entre outras reivindicações. No entanto, paradoxalmente, essa lógica também definiu muitas das práticas de ensino e pesquisa que implicam "benefícios" para os professores, como estímulos e apoio financeiro. Isso complica qualquer reclamação feita sobre a situação da filosofia; portanto, é necessária uma maneira de análise que explique esse paradoxo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é definir e propor uma análise psicopolítica do empreendedorismo da universidade pública e, com ela, os programas educacionais em filosofia que abriga, o que nos permite dar conta das tensões mencionadas acima. Assim, consideramos que descrever esse paradoxo nos permitiria um conhecimento adequado da situação da filosofia e, talvez com isso, tomar melhores decisões para lidar ou não com o empreendedorismo da universidade. Para caracterizar esse fenômeno universitário, tomamos duas perspectivas como um fio comum: primeiro, a discussão sobre a relevância dos programas educacionais em filosofia (demanda universidade-trabalho); e, segundo, a definição das noções de responsabilidade social universitária, qualidade universitária e avaliação universitária
Disciplines: Educación
Keyword: Educación superior,
Universidad-Empresa,
Enseñanza de la filosofía,
Universidades públicas,
Mercado laboral,
Programas de estudio
Keyword: Education,
Higher education,
University-Company,
Philosophy teaching,
Public universities,
Labor market,
Degree programs
Full text: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)