SABERES, TRAJETÓRIAS E ESPAÇO SOCIAL: cartografia da alteridade e etnografia reflexiva entre comunidades quilombolas



Document title: SABERES, TRAJETÓRIAS E ESPAÇO SOCIAL: cartografia da alteridade e etnografia reflexiva entre comunidades quilombolas
Journal: Revista Odeere
Database:
System number: 000532568
ISSN: 2525-4715
Authors: 1
Institutions: 1Instituto Federal do Maranhão,
Year:
Volumen: 5
Number: 9
Pages: 313-331
Country: Brasil
Language: Portugués
Portuguese abstract A pesquisa a priori se propôs realizar um esboço etnográfico das quatro comunidades quilombolas no médio sertão maranhense, atentando para os elementos intrínsecos da produção de conhecimentos. Como suporte metodológico, as interlocuções seguiram pelo viés dos estudos que privilegiam as alteridades e os saberes locais como pressupostos analíticos fundamentais. Nessa perspectiva, procuramos nos afastar da maioria dos estudos voltados para comunidades quilombolas que trazem como abordagem central, as lutas fundiárias, o reconhecimento por direitos, no entanto, compreendemos que essas abordagens são fundamentais como marco de compreensão das lutas políticas. As comunidades quilombolas aqui pesquisadas somente foram certificadas pela Fundação Palmares no ano 2006, porém há mais de meio século essas comunidades mantém entre si relações de sociabilidade e intercâmbios culturais. Não obstante, a nossa busca de conhecimento está pautada nos saberes, nas trajetórias e nas concepções de espaço social (território) referenciado na alteridade. Dessa forma, procuraremos captar os processos de criatividade cosmopolítica, sociocosmológica e antropológica, dando ênfase para as suas próprias elaboração e construção de conceitos. Para esse fim, o trabalho de campo foi um instrumental metodológico de suma importância, aliado a outras metodologias, por exemplo, a história oral, a etnohistória e os cuidados com a linguagem local, elementos fundamentais inerentes às ciências sociais.Palavras-chave: Quilombolas, Cosmopolítica, médio sertão maranhense.
English abstract The ethnographic research proposed to carry out an ethnographic sketch of the quilombola communities in the middle of the sertão of Maranhão, paying attention to the intrinsic elements of knowledge production. As methodological support, the interlocutions followed the bias of studies that privilege alterities and local knowledge as fundamental analytical assumptions. In this perspective, we seek to move away from most studies aimed at quilombola communities that focus on land struggles and recognition of rights as a central approach, however, we understand that these approaches were fundamental to foster the discussions on screen. The quilombola communities surveyed here were only certified by the Palmares Foundation in 2006, but for more than half a century these communities have maintained sociability relations and cultural exchanges. Nevertheless, our search for knowledge is based on knowledge, trajectories and conceptions of social space (territory) referenced in ecosophy. In this way, we will try to capture the processes of cosmopolitical, sociocosmological and anthropological creativity, emphasizing their own elaboration and construction of concepts. To that end, fieldwork was an extremely important methodological tool, combined with other methodologies, for example, oral history, ethnohistory and care for local language, fundamental elements inherent to the social sciences.Keywords: Quilombola, Cosmopolitical, Maranhão
Spanish abstract La investigación a priori propuso llevar a cabo un bosquejo etnográfico de las cuatro comunidades quilombolas en el interior de Maranhão, prestando atención a los elementos intrínsecos de la producción de conocimiento. Como soporte metodológico, las interlocuciones siguieron el sesgo de los estudios que privilegian las alteridades y el conocimiento local como supuestos analíticos fundamentales. En esta perspectiva, buscamos alejarnos de la mayoría de los estudios dirigidos a las comunidades quilombolas que se centran en las luchas por la tierra y el reconocimiento de los derechos como un enfoque central, sin embargo, entendemos que estos enfoques son fundamentales como marco para comprender las luchas políticas. Las comunidades de quilombolas encuestadas aquí solo fueron certificadas por la Fundación Palmares en 2006, pero durante más de medio siglo estas comunidades han mantenido relaciones de sociabilidad e intercambios culturales. Sin embargo, nuestra búsqueda de conocimiento se basa en el conocimiento, las trayectorias y las concepciones del espacio social (territorio) al que se hace referencia en la otredad. De esta forma, intentaremos capturar los procesos de creatividad cosmopolítica, sociocosmológica y antropológica, enfatizando su propia elaboración y construcción de conceptos. Con ese fin, el trabajo de campo fue una herramienta metodológica extremadamente importante, combinada con otras metodologías, por ejemplo, historia oral, etnohistoria y cuidado del idioma local, elementos fundamentales inherentes a las ciencias sociales.Palabras clave: Quilombola, Cosmopolítica, Maranhão
Full text: Texto completo (Ver PDF)