CURRÍCULO, CULTURA E ANCESTRALIDADE



Document title: CURRÍCULO, CULTURA E ANCESTRALIDADE
Journal: Revista espaco do curriculo
Database:
System number: 000533391
ISSN: 1983-1579
Authors: 1
Institutions: 1Secretaria de Estado de Educação, Rio de Janeiro, Brasil.,
Year:
Volumen: 15
Number: 1
Pages: 1-18
Country: Brasil
Language: Portugués
English abstract Law 10.639/2003 brought new perspectives on black culture and ancestry to the field of curriculum, by questioning monoculturalism in curricula and by claiming multicultural curriculum productions. However, when highlighting a black ancestor, legislation, such as the Minimum Curriculum of the State of Rio de Janeiro, represents a temporality as an epistemological object and identity of a specific language. A movement that delimits and restricts experiences and conceptions of blackness today, outlining a static, occlusive and unique black ancestry. Thus, this article analyzes, through the notion of curriculum as cultural enunciation, Bhabha (2014) and Macedo (2006a), how the Africanidades Project, at Ciep Carolina Maria de Jesus, reenacts motivation for the aforementioned legislation, in its curricular production the black ancestry, introducing other cultural temporalities. Questioning the caricatural and stereotyped representations of black people, crystallized in the curricular texts, the starting point is the following problem: how does the Africanidades Project work with black ancestry in the performance of its curricular production? Through interviews, field journal and mainly participatory observation, it is analyzed and highlighted that Africanidades works with the temporality of legislation, combined with other performative temporalities, reshaping the conceptualization of black ancestry and curriculum in the performance of its curricular production, re-elaborating them. moved, contingent and plural.
Spanish abstract La Ley 10.639/2003 trajo nuevas perspectivas sobre la cultura y la ascendencia negra al campo del currículo, al cuestionar el monoculturalismo en los currículos y al reivindicar producciones curriculares multiculturales. Sin embargo, al resaltar una identidad negra ancestral, legislaciones, como el Currículo Mínimo del Estado de Río de Janeiro, la representan en una temporalidad como objeto epistemológico y metáfora de un determinado lenguaje. Un movimiento que delimita y restringe experiencias y concepciones de la negritud hoy, delineando una estirpe negra estática, oclusiva y única. Así, este artículo analiza, a través de la noción de currículo como enunciación cultural, de Bhabha (2014) y Macedo (2006a), cómo el Proyecto Africanidades, del Ciep Carolina María de Jesús, recrea, motivado por la referida legislación, en su producción curricular la ascendencia negra, introduciendo otras temporalidades culturales. Cuestionando las representaciones caricaturescas y estereotipadas de los negros, cristalizadas en los textos curriculares, se parte del siguiente problema: ¿cómo trabaja el Proyecto Africanidades con la ascendencia negra en el desempeño de su producción curricular? A través de entrevistas, bitácoras y principalmente observación participativa, se analiza y destaca que el Proyecto Africanidades trabaja con la temporalidad de la legislación, combinada con otras temporalidades performativas, reconfigurando la conceptualización de la ascendencia negra y el currículo en el desempeño de su producción curricular, reelaborando como cambiantes, contingentes y plurales.
Portuguese abstract A Lei 10.639/2003 trouxe para o campo do currículo novos olhares sobre a cultura e ancestralidades negras, ao problematizar a monoculturalidade nos currículos e ao reivindicar produções curriculares multiculturais. Todavia, ao destacar uma identidade negra ancestral, as legislações, como o Currículo Mínimo do Estado do Rio de Janeiro representam-na em uma temporalidade como objeto epistemológico e metáfora de uma determinada linguagem. Movimento que delimita e restringe vivências e concepções de negritude na atualidade, esboçando uma ancestralidade negra estática, oclusiva e única. Assim, este artigo analisa, através da noção de currículo como enunciação cultural, Bhabha (2014) e Macedo (2006a), como o Projeto Africanidades, no Ciep Carolina Maria de Jesus reencena motivado pela legislação supracitada, na sua produção curricular a ancestralidade negra, introduzindo outras temporalidades culturais. Questionando as representações caricaturais e estereotipadas de negro, cristalizadas nos textos curriculares, parte-se da seguinte problemática: como o Projeto Africanidades trabalha com a ancestralidade negra na performação da sua produção curricular? Por entrevistas, diário de bordo e principalmente observação participativa, analisa-se e destaca-se que o Projeto Africanidades trabalha com a temporalidade das legislações, aliadas a outras temporalidades performáticas, redimensionando a conceituação de ancestralidade negra e currículo na performação da sua produção curricular, reelaborando-os movediços, contingentes e plurais.
Keyword: Currículo,
Cultura,
Ascendencia Negra,
Enunciação Cultural
Keyword: Curriculum,
Culture,
Black Ancestry,
Cultural Enunciation
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