Características clínicas e história familiar em pacientes ambulatoriais com transtorno obsessivo-compulsivo



Document title: Características clínicas e história familiar em pacientes ambulatoriais com transtorno obsessivo-compulsivo
Journal: Revista de psiquiatria do Rio Grande do Sul
Database: PERIÓDICA
System number: 000283305
ISSN: 0101-8108
Authors: 1
2



Institutions: 1Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, Ambulatorio de Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
2Fundacao Faculdade Federal de Ciencias Medicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Year:
Season: Sep-Dic
Volumen: 26
Number: 3
Pages: 274-279
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Aplicado
Spanish abstract La ocurrencia familiar del trastorno obsesivo-compulsivo nos permite conjeturar sobre diferencias clínicas entre individuos con historia familiar de TOC (HF+) y sin historia familiar de TOC (HF-). Este estudio investigó la asociación entre historia familiar de TOC y algunas características clínicas. MATERIAL Y MÉTODOS: Se estudió retrospectivamente a 111 pacientes a través de revisión de prontuarios de atención en el Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, de Porto Alegre, en el periodo de julio de 1994 hasta julio de 2002. RESULTADOS: La edad media de inicio de los síntomas fue menor en el grupo HF+ (17,8 años ± 8,69 versus 20,8 años ± 9,65; p = 0,000963). La intensidad de los síntomas obsesivo-compulsivos medidos por Y-BOCS fue más grave en el grupo HF+ (22,5 ± 4,16 versus 17,93 ± 9,95; p < 0,001). Hubo una incidencia mayor de coleccionismo en el grupo HF+: 4 de 15 pacientes (26,6%) versus 3 de 69 pacientes (4,3%); p = 0,029. No hubo diferencia relevante en la variedad de fármacos utilizados en el tratamiento de los grupos estudiados, así como en la frecuencia de la aplicación de la terapia cognitivo-comportamental. Ocho de 15 pacientes (53,3%) con historia familiar y 13 de 69 pacientes (18,8%) sin historia familiar necesitaron de terapia complementar a la farmacológica (p = 0,022). CONCLUSIÓN: En resumen, los pacientes portadores de TOC con historia familiar positiva para el mismo, en nuestro estudio, mostraron inicio más precoz de los síntomas, mayor gravedad de los síntomas medidos por Y-BOCS y mayor complejidad terapéutica, además de la presencia más frecuente de coleccionismo. Estudios prospectivos, con informaciones recogidas directamente de los pacientes y de los familiares, además de la inclusión de grupos de control randomizados, podrán evidenciar adecuadamente esos resultados
English abstract The occurrence of obsessive-compulsive disorder (OCD) in families suggests the existence of clinical differences between patients with (FH+) and without (FH-) a family history of OCD. This study aims at assessing the association between family history of OCD and some clinical features. MATERIAL AND METHODS: 111 patients were retrospectively studied (review of medical records) at the outpatient clinic at Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, in Porto Alegre, Brazil, between July 1994 and July 2002. RESULTS: Mean age at onset of symptoms was lower in the FH+ group (17,8 years ± 8,69 versus 20,8 years ± 9,65; p = 0,000963). The severity of obsessive-compulsive symptoms (YBOCS) was higher in the FH+ group (22,5 ± 4,16 versus 17,93 ± 9,95; p < 0,001) vs. three of 69 patients (4.3%); p = 0.029. We found no significant difference in the variety of drugs used in the treatment of the two groups, as well as in the frequency of application of the cognitive-behavioral therapy. Eight of 15 patients (53.3%) with a family history and 13 of 69 patients (18.8%) without a family history of OCD had to complement the psychopharmacological therapy (p = 0.022). CONCLUSION: In our study, OCD patients with a positive family history of the disease showed earlier onset of symptoms, more severe symptoms according to YBOCS and the need for a more complex treatment scheme. Hoarding was also more frequent in this group. Prospective studies, with information collected directly from patients and their families, as well as the inclusion of randomized control groups, are necessary to further confirm these results
Portuguese abstract INTRODUÇÃO: A ocorrência familiar do transtorno obsessivo-compulsivo permite-nos especular sobre diferenças clínicas entre indivíduos com história familiar de TOC (HF+) e sem história familiar de TOC (HF-). Este estudo investigou a associação entre história familiar de TOC e algumas características clínicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 111 pacientes através de revisão de prontuários de atendimento no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, no período de julho de 1994 até julho de 2002. RESULTADOS: A idade média de início dos sintomas foi menor no grupo HF+ (17,8 años ± 8,69 versus 20,8 años ± 9,65; p = 0,000963). A intensidade dos sintomas obsessivo-compulsivos medidos pela YBOCS foi mais grave no grupo HF+ (22,5 ± 4,16 versus 17,93 ± 9,95; p < 0,001). Encontrou-se uma incidência maior de colecionismo no grupo HF+: quatro de 15 pacientes (26,6%) versus três de 69 pacientes (4,3%); p = 0,029. Não houve diferença relevante na variedade de fármacos utilizados no tratamento dos grupos estudados, bem como na freqüência da aplicação da terapia cognitivo-comportamental. Oito de 15 pacientes (53,3%) com história familiar e 13 de 69 pacientes (18,8%) sem história familiar necessitaram de terapia complementar à farmacológica (p = 0,022). CONCLUSÃO: Em resumo, os pacientes portadores de TOC com história familiar positiva para o mesmo, em nosso estudo, mostraram início dos sintomas mais precoce, maior gravidade dos sintomas medidos pela YBOCS e maior
Disciplines: Medicina
Keyword: Diagnóstico,
Psiquiatría,
Trastorno obsesivo-compulsivo,
Historia familiar,
Síntomas
Keyword: Medicine,
Diagnosis,
Psychiatry,
Obsessive-compulsive disorder,
Family history,
Symptoms
Full text: Texto completo (Ver HTML)