A (re)criação do idioleto manoelês



Título del documento: A (re)criação do idioleto manoelês
Revista: Revista de letras (Sao Paulo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000312085
ISSN: 0101-3505
Autores: 1
2
Instituciones: 1Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia Goiano, Rio Verde, Goias. Brasil
2Universidade Federal de Goias, Faculdade de Letras, Goiania, Goias. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 49
Número: 1
Paginación: 9-28
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This paper aims at investigating two of Manoel de Barros´s poems extracted from O livro das ignorãças, the poet´s work which has most attracted translations. The analyses will take into account the text in Portuguese as well as its translations, since we believe, as René Etiemble and Ezra Pound do, that studying or making translation is the best way of learning about the work of an author. First of all, the poem VII of Didática de uma invenção, translated to Spanish by Jorge Larrosa and to French by Celso Libânio, will be presented. It is a metapoetic fragment in which the search for the adamic word can be perceived. Next, the poem I of Mundo Pequeno, translated to French by Celso Libânio and to English by João Rache, will be dealt with. In this part, the Pantanal emerges as the generator theme of the barrosian poetics which is characterized by linguistic innovations. The translation modalities of Francis Aubert will support this study, as well as the refl ections of André Lefevere about the rhetoric eff ects created by the resources used by authors and translators
Resumen en portugués Este artigo tem por objetivo examinar dois poemas de Manoel de Barros, extraídos de O livro das ignorãças, a obra do poeta que mais atraiu traduções. A análise levará em consideração o texto em português e também suas traduções, pois acreditamos, como René Etiemble e Ezra Pound, que o estudo das traduções ou o ato de traduzir constituem as melhores formas de se conhecer bem o trabalho de um autor. Primeiramente apresentaremos o poema VII de Didática de uma invenção, traduzido para o espanhol por Jorge Larrosa e para o francês por Celso Libânio. Trata-se de fragmento metapoético, em que se percebe a busca pelo verbo adâmico. Em seguida, abordaremos o poema I de Mundo pequeno, traduzido para o francês por Celso Libânio e para o inglês por João Rache. Nesse fragmento, o Pantanal aparece como tema gerador da poética barrosiana, caracterizada por inovações lingüísticas. As modalidades tradutórias de Francis Aubert apoiarão nosso estudo, assim como as refl exões de André Lefevere sobre os efeitos retóricos propiciados pelos recursos empregados por autores e seus tradutores
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Poesía,
Barros, Manoel de,
Traducción
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