Tutela antecipada antecedente: estabilização x ação rescisória



Document title: Tutela antecipada antecedente: estabilização x ação rescisória
Journal: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Database: CLASE
System number: 000511827
ISSN: 1516-1579
Authors: 1
1
1
Institutions: 1Universidade Paranaense, Umuarama, Parana. Brasil
Year:
Season: Jul-Dic
Volumen: 22
Number: 2
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract El CPC/2015 enumeró la posibilidad de que, en casos de urgencia contemporánea a la presentación de la acción, el demandante se limite a solicitar la tutela anticipada. Una vez que se presenta la solicitud y se otorga el anticipo, el acusado tiene la carga de contradecir la solicitud, bajo pena de estabilización. Aunque el artículo 304, del Código de Procedimiento señala la impugnación a través de la apelación respectiva, el Tribunal Superior de Justicia, en el fallo de REsp 1760966/SP, dictaminó que la simple presentación de una defensa, contraria a la tutela otorgada, es capaz de obstar la estabilización. Complementa la doctrina al afirmar que la impugnación puede tomar otras formas, siempre que la falta de interés en la estabilización sea clara. Caso no impugnada, surge la posibilidad de revisión, reforma o invalidación de la tutela estabilizada mediante acción específica por el plazo de 2 (dos) años, contados a partir de la decisión que extinguió el proceso, después de lo cual la decisión de estabilización asume contornos definitivos. Por lo tanto, surge una controversia sobre la posibilidad de volver a discutir los efectos de la tutela tras la calificación de estabilización, especialmente con respecto a la presentación de la acción rescisoria. El Artículo 966, §2, ítem I, del Código de Procedimiento Civil, otorga el derecho de presentar una acción de rescisión cuando la decisión, aunque no sea meritoria, impida una nueva presentación de demanda. Así, a pesar de no ser cosa juzgada, la estabilización calificada impide la revisión del tema y, debido a la seriedad de sus consecuencias, debe admitirse la rescisoria frente a la tutela dotada de estabilización calificada, observando el término específico de esta acción
English abstract The CPC/2015 listed the possibility that, in cases of contemporary urgency to the filing of a claim, the plaintiffs may limit itself to requiring anticipated judicial protection. After the claim is filed and the anticipated judicial protection is granted, the defendant must present the burden of rebutting the claim, under penalty of stabilization. Although Article 304 of the Brazilian Procedural Code points to the challenge through the respective appeal, the Superior Court of Justice, in the decision in REsp 1760966/SP, deliberated that the mere submission of a claim, contrary to the protection granted, is capable of preventing stabilization. It complements the law, stating that the challenge can take place in other ways, provided that the lack of interest in stabilization is clear. If uncontested, the possibility of review, reform or invalidation of the stabilized judicial protection arises by a specific action for a period of 2 (two) years from the decision that extinguished the case, and after which the decision of stabilization takes on contours of definitiveness. Thus, controversy emerges regarding the possibility of redressing the effects of judicial protection after the qualification of stabilization, especially with regard to the proposition of the rescissory action. Article 966, §2, item I, of the Brazilian Code of Civil Procedure, assigns the faculty of filing rescission claims when the decision, although not on merit, prevents further appeal. From that guidance, although not res judicata, qualified stabilization prevents the revision of the topic and, due to the seriousness of its consequences, the rescissory action should be accepted in the face of the judicial protection with qualified stabilization, observing the specific deadline to this claim
Portuguese abstract O CPC/2015 elencou a possibilidade de, em casos de urgência contemporânea à propositura da ação, a parte autora se limitar a requerer a tutela antecipada. Apresentado o requerimento e deferida a antecipação, surge para o réu o ônus de contradizer o pedido, sob pena de estabilização. Embora o artigo 304, do Código Processual aponte a impugnação mediante o recurso respectivo, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1760966/SP, deliberou no sentido de que a simples apresentação de contestação, contrária à tutela concedida, é capaz de obstar a estabilização. Complementa a doutrina dispondo que a impugnação pode se dar de formas outras, desde que claro o desinteresse na estabilização. Caso não impugnada, surge a possibilidade de revisão, reforma ou invalidação da tutela estabilizada mediante ação específica pelo prazo de 2 (dois) anos, contados da decisão que extinguiu o processo, findo o qual a decisão a estabilização assume contornos de definitividade. Assim, emerge a controvérsia sobre a possibilidade de rediscussão dos efeitos da tutela após a qualificação da estabilização, especialmente no que diz respeito à propositura de ação rescisória. O artigo 966, §2º, inciso I, do Código de Processo Civil, atribui a faculdade de apresentação de ação rescisória quando a decisão, embora não seja de mérito, impeça nova propositura de demanda. Desse norte, malgrado não se trate de coisa julgada, a estabilização qualificada impede a revisão do tema e, devido à seriedade de suas consequências, deve-se admitir a propositura da rescisória face a tutela dotada de estabilização qualificada, observado o prazo específico desta ação
Disciplines: Derecho
Keyword: Derecho público,
Brasil,
Sistema jurídico,
Código de Procedimiento Civil,
Tutela anticipada,
Acción revocatoria
Full text: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/7870/3884