Inseminação artificial e suas implicações jurídicas



Document title: Inseminação artificial e suas implicações jurídicas
Journal: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Database: CLASE
System number: 000512266
ISSN: 1516-1579
Authors: 1
1
Institutions: 1Pontificia Universidade Catolica do Parana, Curitiba, Parana. Brasil
Year:
Volumen: 20
Number: 2
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract La inseminación artificial es una especie de reproducción humana asistida, pudiendo ser clasificada como heteróloga y homóloga. El enfoque de este trabajo será con relación a la inseminación artificial heteróloga, en la cual se caracteriza por la utilización de material genético de persona anónima, aquella que no forma parte del matrimonio o de la unión estable, por lo que esta modalidad de inseminación puede ser hecha incluso por persona soltera, divorciada o viuda. Las implicaciones jurídicas existentes con relación al tema son en consecuencia de la voluntad / necesidad de la persona generada por medio de la inseminación artificial heteróloga en conocer su origen genético. En la inseminación artificial heteróloga, se presume que el donante anónimo del semen no sea el progenitor del niño generado, en razón de la obligatoriedad de mantener el secreto sobre la identidad del donante del material genético. Con el alejamiento de la paternidad del proveedor del material, resta considerar sólo la filiación materna. Hay excepciones en cuanto a la obligatoriedad de secreto sobre la identidad del donante, pues el Consejo Federal de Medicina estipuló que cuando sea necesario saber informaciones del donante, por motivo médico, esa información será repasada sólo para el médico, siendo resguardada para el receptador. El derecho a la filiación es consecuencia del derecho de la personalidad, por lo tanto, toda persona tiene derecho a saber quién es su padre. Ante la omisión legislativa en cuanto a la posibilidad de investigación de paternidad en este caso, es necesario tener en cuenta el principio de la dignidad de la persona humana, el derecho a la salud, el derecho a la descendencia y la filiación, a fin de regular la paternidad
English abstract Artificial insemination is a kind of assisted human reproduction classified as either heterologous or homologous. This work aims at emphasizing the heterologous artificial insemination, characterized by the use of genetic material from an anonymous donor, people who are not married or live in a common-law marriage. This type of insemination mode can be made even by single, divorced or widowed people. The existing legal implications on the theme are a result of the desire/necessity of the person generated through heterologous artificial insemination in discovering their genetic background. A heterologous artificial insemination assumes the anonymous semen donor is not the parent of the generated child due to the obligation to maintain the identity of the genetic material donor confidential. With the absence of parenthood of the material donor, only the mother is considered the parent. An exception exists related to the obligation of confidentiality on the identity of the donor, since the Brazilian Federal Medicine Council defined that, when information from the donor is required, due to medical purposes, such information will only be provided to the physician, and not forwarded to the receiver. The right to parenthood is derived from the right to personality and, therefore, every person has the right to know who their parents are. In face of the legal omission on the possibility of paternity investigation in this case, it is necessary to consider the principle of human dignity, the right to health, to descendants, and to filiation in order to regulate paternity
Portuguese abstract A inseminação artificial é uma espécie de reprodução humana assistida, podendo ser classificada como heteróloga e homóloga. O enfoque deste trabalho será com relação à inseminação artificial heteróloga, na qual é caracterizada pela utilização de material genético de pessoa anônima, aquela que não faz parte do casamento ou da união estável, portanto, essa modalidade de inseminação pode ser feita até mesmo por pessoa solteira, divorciada ou viúva. As implicações jurídicas existentes com relação ao tema são em decorrência da vontade/necessidade da pessoa gerada por meio da inseminação artificial heteróloga em conhecer a sua origem genética. Na inseminação artificial heteróloga, presume-se que o doador anônimo do sêmen não seja o genitor da criança gerada, em razão da obrigatoriedade de manter o sigilo sobre a identidade do doador do material genético. Com o afastamento da paternidade do fornecedor do material, resta considerar apenas a filiação materna. Há exceção quanto à obrigatoriedade de sigilo sobre a identidade do doador, pois o Conselho Federal de Medicina estipulou que quando for necessário saber informações do doador, por motivo médico, essa informação será repassada apenas para o médico, sendo resguardada para o receptador. O direito a filiação é decorrente do direito da personalidade, portanto, toda pessoa tem direito de saber quem é seu pai. Diante da omissão legislativa quanto à possibilidade de investigação de paternidade neste caso, é necessário levar-se em conta o princípio da dignidade da pessoa humana, o direito a saúde, o direito a descendência e a filiação, a fim de regular a paternidade
Disciplines: Derecho
Keyword: Derecho público,
Reproducción humana,
Inseminación artificial,
Implicaciones jurídicas,
Pensamiento jurídico,
Derechos fundamentales
Full text: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/6740/3647