Crimes militares dolosos contra a vida de civis praticados por militares estaduais: criação do tribunal do juri na justiça militar estadual



Document title: Crimes militares dolosos contra a vida de civis praticados por militares estaduais: criação do tribunal do juri na justiça militar estadual
Journal: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Database: CLASE
System number: 000512264
ISSN: 1516-1579
Authors: 1
Institutions: 1Polícia Militar do Estado do Paraná, Curitiba, Parana. Brasil
Year:
Volumen: 20
Number: 2
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract La Constitución Federal de 1988 dispone expresamente que corresponde a la Justicia Militar del Estado procesar y juzgar los crímenes militares definidos en la ley, y al Tribunal del Jurado los crímenes dolosos contra la vida de civiles practicados por militares estatales, por intermedio de su artículo 125, § 4º, modificado por la Enmienda Constitucional nº 045/2004, siendo que esta disposición debe ser interpretada con base en el Código Penal y Procesal Penal Militar, así como por la Ley nº 9.299 / 96. En este sentido, si un militar estadual es acusado de la práctica, en tesis, de un crimen de homicidio, cabrá la Policía Judicial Militar adoptar las providencias necesarias para el escrutinio del ilícito, hasta porque el crimen no dejó de tener la naturaleza militar, el hecho a la Justicia Militar Estadual, la cual es competente para evaluar, y en los actos consectarios puede incluso determinar el archivo del IPM. El Tribunal del Jurado no es una justicia especializada, sino un órgano jurisdiccional que compone la organización de la Justicia Común, Federal e, incluso, especializada. Por lo tanto, la Constitución Federal al establecer la competencia para procesar y juzgar del Tribunal del Jurado, no la retiró de la Justicia Militar Estadual, pudiendo ser instalado el Consejo de Sentencia, bajo la presidencia del juez de derecho de la Justicia Militar Estadual, para procesar y juzgar los militares estaduales en los delitos dolosos contra la vida
English abstract The Brazilian 1988 Federal Constitution expressly states that the State Military Justice is responsible for prosecuting and judging military crimes as defined by law, and that the Jury Court is responsible for trialing the premeditated crimes against the life of civilians by state military officers, as stated in Article 125, Paragraph 4, as amended by Constitutional Amendment No. 045/2004. Such provision should be interpreted based on the Criminal and Military Criminal Procedure Code, as well as by Law No. 9299/96. In this sense, if a state military officer is theoretically accused of homicide, the Military Judiciary Police will take the necessary measures to find the wrongdoing, since the crime still has a military nature, and communicate the fact to the State Military Court, which has the competence of assessing, and may even define the archiving of the MPI in its acts. The Jury Court is not a specialized court, but rather a court that is part of the organization of the Ordinary Federal Justice. Therefore, the Federal Constitution, when defining the Jury Court’s jurisdiction to prosecute and judge, did not withdraw it from the State Military Court. Thus, a Sentencing Council may be installed under the chairmanship of the State Military Justice’s court judge to prosecute the state military officer caught in premeditated crimes against life
Portuguese abstract A Constituição Federal de 1988 dispõe expressamente que compete a Justiça Militar Estadual processar e julgar os crimes militares definidos em lei, e ao Tribunal do Júri os crimes dolosos contra a vida de civis praticados por militares estaduais, por intermédio de seu artigo 125, § 4º, alterado pela Emenda Constitucional nº 045/2004. Essa disposição deve ser interpretada com base no Código Penal e Processual Penal Militar, bem como pela Lei nº 9.299/96. Neste sentido, se um militar estadual é acusado da prática, em tese, de um crime de homicídio, caberá à Polícia Judiciária Militar adotar as providências necessárias para a apuração do ilícito, até porque o crime não deixou de ter a natureza militar, comunicando o fato à Justiça Militar Estadual, a qual é competente para avaliar, e nos atos consectários pode inclusive determinar o arquivamento do IPM. O Tribunal do Júri não é uma justiça especializada, mas sim um órgão jurisdicional que compõe a organização da Justiça Comum, Federal e, até mesmo, especializada. Portanto, a Constituição Federal ao estabelecer a competência para processar e julgar do Tribunal do Júri, não a retirou da Justiça Militar Estadual, podendo ser instalado o Conselho de Sentença, sob a presidência do juiz de direito da Justiça Militar Estadual, para processar e julgar os militares estaduais nos delitos dolosos contra a vida
Disciplines: Derecho
Keyword: Derecho penal,
Brasil,
Sistema jurídico,
Militares,
Crímenes,
Dolo,
Civiles,
Justicia militar,
Estados
Full text: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/6738/3645