Acesso à justiça: aspectos psicológicos e jurídicos da lei Maria da Penha



Document title: Acesso à justiça: aspectos psicológicos e jurídicos da lei Maria da Penha
Journal: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Database: CLASE
System number: 000511951
ISSN: 1516-1579
Authors: 1
1
1
Institutions: 1Universidade Paranaense, Umuarama, Parana. Brasil
Year:
Season: Jul-Dic
Volumen: 21
Number: 2
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract La discusión sobre la violencia doméstica y familiar contra mujeres siempre fue (y aún es) un tabú, asunto prohibido por el silencio y las tradiciones de la familia. Desde la infancia, las mujeres aprenden a callarse sobre los actos familiares violentos y están condicionadas por una cultura patriarcal. Sin embargo, muchas de las barreras han sido derribadas, y el asunto ha traído la curiosidad y la atención de profesionales del área jurídica, principalmente de aquellos que actúan en la defensa de los derechos de las mujeres. El agresor generalmente es hombre, muchas veces es el marido, lo que hace de este crimen algo severamente brutal, pues éste conoce las fragilidades y se aprovecha de la vulnerabilidad de la víctima. La obediencia a la autoridad masculina es incontestable donde hay un estándar de convivencia y la comunicación no es abierta, lo que facilita la confusión de la víctima y la dificultad de buscar ayuda. Además de la reconstrucción del estándar de relación familiar, también hay que lidiar con los daños causados por el abuso, tales como disturbios en las relaciones afectivas, autoimagen rebajada, depresión y enfermedades psicosomáticas o psiquiátricas. Para eso, el servicio de atención a la mujer víctima de violencia deberá ser realizado de forma humanizada, para que atienda a sus expectativas, al revés de causarle constreñimiento. De esta forma, por medio de investigación bibliográfica y legislativa, este artículo ha tenido por objetivo mencionar consideraciones acerca de los aspectos psicológicos y jurídicos de la Ley Maria da Penha y su incidencia bajo las mujeres cisgénero y transgénero. Es importante reforzar que corresponde a los profesionales del área social y policial establecer contacto con los equipos de la red, sensibilizando y movilizando la sociedad, teniendo en cuenta que la víctima emite señales indicadores de la violencia sufrida
English abstract The debate regarding domestic and family violence against women has always been (and still is) a taboo, a forbidden matter surrounded by silence and family traditions. Since childhood, women have learned to become silent regarding family violent acts and are conditioned by a patriarchal culture. Nevertheless, many barriers are now starting to be overturned, with the matter coming into attention and leading to the curiosity and attention of professionals in the area, especially those who work in defending women’s rights. The aggressor is usually a man, many times the actual husband, which makes this crime something extremely brutal because he knows her weaknesses and takes advantage of the victim’s vulnerability. Obedience to male authority is incontestable where there is a pattern of coexistence and where communication is not open. This makes it easy to confuse the victim and hinder her search for help. Besides the reconstruction of the family relationship pattern, it is also necessary to deal with the damages left by the abuse, such as disturbances in future relationships, low self-esteem, depression and psychosomatic or psychiatric illnesses. In those cases, the victims reporting abuse must be seen in an empathetic way, meeting the woman’s expectations instead of causing further embarrassment. This study also verifies the incidence of the Maria da Penha Law on both cis- and transgender women. Therefore, it is important to emphasize that it is the responsibility of social and law enforcement professionals to establish contact with the network equipment, sensitizing and mobilizing the society, reminding them that the victim sends out signs indicating the violence she has been suffering and, for that reason, they must always be prepared and attentive, knowing how to listen, respect and believe in the victim’s report
Portuguese abstract A discussão sobre violência doméstica e familiar contra mulheres sempre foi (e ainda é) um tabu, assunto proibido pelo silêncio e pelo “familismo”. Desde a infância, as mulheres aprendem a se calar sobre os atos de violência familiar e são condicionadas por uma cultura patriarcal. Porém, muitas barreiras têm sido derrubadas e o assunto tem trazido a curiosidade e a atenção de profissionais da área jurídica, principalmente daqueles que atuam na defesa dos direitos das mulheres. O agressor geralmente é homem, muitas vezes é o marido, o que torna este crime algo severamente brutal, pois este conhece as fragilidades e se aproveita da vulnerabilidade da vítima. A obediência à autoridade masculina é incontestável onde há um padrão de convivência e a comunicação não é aberta, o que facilita a confusão da vítima e a dificuldade de procurar ajuda. Além da reconstrução do padrão de relacionamento familiar, também é preciso lidar com os danos deixados pelo abuso, tais como distúrbios nos relacionamentos afetivos, autoimagem rebaixada, depressão e doenças psicossomáticas ou psiquiátricas. Para isso, o serviço de atendimento à mulher vítima de violência deverá ser realizado de forma humanizada, para que atenda às suas expectativas ao invés de causar constrangimento. Destarte, por meio de pesquisa bibliográfica e legislativa, o presente artigo tem por objetivo tecer algumas considerações acerca dos aspectos psicológicos e jurídicos da Lei Maria da Penha e sua incidência sobre as mulheres cisgênero e transgênero. É importante reforçar que cabe aos profissionais da área social e policial estabelecer contato com os equipamentos da rede, sensibilizando e mobilizando a sociedade e tendo sempre em vista que a vítima emite sinais indicados pela violência sofrida, portanto, devem estar sempre preparados e atentos, para saber ouvir, respeitar e acreditar..
Disciplines: Derecho,
Sociología
Keyword: Derecho público,
Sociología de la mujer,
Problemas sociales,
Brasil,
Mujeres,
Género,
Acceso a la justicia,
Educación,
Empoderamiento,
Violencia,
Vulnerabilidad
Full text: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/7499/3787