Depressão pós-AVC: fatores de risco e terapêutica antidepressiva



Document title: Depressão pós-AVC: fatores de risco e terapêutica antidepressiva
Journal: Revista da Associacao Medica Brasileira
Database: PERIÓDICA
System number: 000307906
ISSN: 0104-4230
Authors: 1


1
Institutions: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina, Sao Paulo. Brasil
Year:
Volumen: 49
Number: 4
Pages: 450-459
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
English abstract Depression is the most frequent psychiatric complication among stroke survivors. Several aspects have been indicated as risk factors for its occurrence. This review investigates the risk factors and the state of the art of the treatment for poststroke depression, in order to stimulate its detection and adequate treatment by the physician. The point prevalence of Major Depression after stroke varies from 10% to 34%, varying according to differences among the research methods. The length of poststroke period, characteristics of the sample, type of treatment received by patients and diagnostic criteria used can influence the reported prevalence of poststroke depression. The risk factors that have been associated with the occurrence of poststroke depression, are: functional and cognitive impairment, previous history of depression and stroke, sex, age, hypercortisolism, poor social support and stroke neuroanatomic correlates. This one has supported the formulation of a pathophysiological mechanism for poststroke depression related with prefrontosubcortical circuits and neurotransmission of biogenic amines. The depression has a harmful impact on stroke prognosis. It can cause a more severe functional impairment, retardation of the rehabilitation process, outcome complications, and a higher mortality risk. In addition, poststroke depression has not been accurately diagnosed and treated. With the advantage of the magnetic ressonance, researchers should focus investigations on the association of specific cerebral regions with the depressive manifestation and treatment response. Methodological issues such as previous history of depression and the type of the depressive manifestation should be considered for analysis
Portuguese abstract A depressão é a complicação psiquiátrica mais freqüente nos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Vários aspectos têm sido detectados como fatores de risco para a sua ocorrência. Neste artigo faz-se uma revisão dos fatores envolvidos na depressão pós-AVC e o estado atual de seu tratamento, a fim de estimular sua detecção e adequado tratamento pelo médico não-psiquiatra. A prevalência da depressão maior pós-AVC é de 10% a 34%, variando conforme as diferenças dos métodos de pesquisa. O período do pós-AVC, o tipo de população avaliada e o tratamento recebido pelos pacientes, assim como o critério utilizado para o diagnóstico da depressão, podem influir a sua prevalência. Fatores de risco associados à ocorrência da depressão pós-AVC têm sido detectados, tais como: prejuízo funcional, prejuízo cognitivo, história de depressão no passado, idade, sexo, AVC prévio, hipercortisolemia, precária rede de suporte social e características neuroanatômicas do AVC. Estes têm fornecido suporte para formulação de um mecanismo fisiopatológico da depressão pós-AVC, relacionado às vias prefrontosubcortical e à neurotransmissão das aminas biogênicas. As repercussões da depressão são significativas, incorrendo em um maior grau de prejuízo funcional, retardo do processo de reabilitação, complicações na evolução e maior risco de mortalidade. A isto se soma o seu subdiagnóstico e subtratamento. Com o advento da ressonância magnética, pesquisadores devem investigar a associação de regiões cerebrais específicas com a manifestação depressiva e respost
Disciplines: Medicina
Keyword: Psiquiatría,
Accidente cerebrovascular,
Depresión,
Factores de riesgo,
Tratamiento
Keyword: Medicine,
Psychiatry,
Cerebrovascular accident,
Depression,
Risk factors,
Treatment
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