A Half-century monopoly (1880-1930s): the "black" diamonds (carbonados) of Bahia and Jewish Merchants



Document title: A Half-century monopoly (1880-1930s): the "black" diamonds (carbonados) of Bahia and Jewish Merchants
Journal: Revista ciencias administrativas
Database: CLASE
System number: 000425356
ISSN: 2318-0722
Authors: 1
1
Institutions: 1University of New Hampshire, Durham, New Hampshire. Estados Unidos de América
Year:
Season: Ene-Abr
Volumen: 17
Number: 1
Pages: 13-54
Country: Brasil
Language: Inglés
Document type: Artículo
Approach: Analítico
English abstract Bahia’s black diamond (carbonado) production and trade is rarely mentioned in the academic literature though reports were made in popular magazines, in U.S and British consular reports and in trade journals. This diamond trade was mostly carried out by foreigners having few connections with the local Bahia elite and the small physical volume of diamonds made transportation easy (or invisible through smuggling). Carbonados began figuring importantly in Bahia’s exports after the invention of the Leschot diamond head drill in 1862. Important European Jewish diamond merchants set up agencies in Salvador and soon Bahia’s carbonados were being shipped to Paris and London and thence to the “carbon kings” of New York City. Bahia’s diamond trade never fell into the hands of the De Beers cartel. In the first decade of the twentieth century diamonds (both white and black) accounted for at least 11% of Bahia’s exports and employed some 5,000 persons. Substantial amounts of the commodity value chain remained in Bahia. Carbonado exports were estimated to be worth about $5 million in 1909. In the 1920’s, a little-known American capitalist, Arthur S. Bandler, made large direct investments in Bahia’s Chapada Mountains seeking to introduce mechanized mining of black diamonds. This effort represents a powerful example of U.S. interest in post-World War I Brazil
Portuguese abstract A produção e o comércio do diamante preto (Carbonado) da Bahia são raramente mencionados na literatura acadêmica, embora relatórios fossem feitos em periódicos populares nos Estados Unidos e em relatórios consulares britânicos e em jornais de comércio. Este comércio do diamante foi feito basicamente por estrangeiros, tendo poucas conexões com a elite local da Bahia e o volume físico pequeno de diamantes fez o transporte fácil (ou invisível por contrabando). Os carbonados começaram a aparecer como importantes em exportações da Bahia após a invenção da broca Leschot, de cabeça de diamante, em 1862. Importantes comerciantes de diamante judeus-europeus abriram agências em Salvador e logo após para os reis do diamante negro em Nova Iorque. O comércio de diamante da Bahia nunca caiu nas mãos do cartel de De Beers. Na primeira década do século XX os diamantes (brancos e negros) responderam, pelo menos, por 11% das exportações de Bahia, e empregaram umas 5.000 pessoas. As quantidades substanciais da cadeia de valores da commodity permaneceram na Bahia. As exportações de Carbonados foram estimadas em aproximadamente $5 milhões em 1909. Nos anos 20, um capitalista americano pouco conhecido, Arthur S. Bandler, fez grande investimento direto na Chapada Diamantina na Bahia procurando introduzir a mineração mecanizada do diamante preto. Este esforço representa um exemplo substancial do interesse dos Estados Unidos no Brasil após a 1ª. Guerra Mundial
Disciplines: Economía,
Geociencias
Keyword: Economía industrial,
Mineralogía, petrología y geoquímica,
Diamantes,
Judíos,
Monopolios
Full text: Texto completo (Ver PDF)