Histerectomia vaginal versus histerectomia abdominal em mulheres sem prolapso genital, em maternidade-escola do Recife: ensaio clínico randomizado



Document title: Histerectomia vaginal versus histerectomia abdominal em mulheres sem prolapso genital, em maternidade-escola do Recife: ensaio clínico randomizado
Journal: Revista brasileira de ginecologia e obstetricia
Database: PERIÓDICA
System number: 000305250
ISSN: 0100-7203
Authors: 1

Institutions: 1Instituto Materno Infantil de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil
Year:
Season: Abr
Volumen: 25
Number: 3
Pages: 169-176
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Experimental
English abstract PURPOSE: to compare intra- and postoperative results of vaginal hysterectomy with those of abdominal hysterectomy in women without genital prolapse or adnexal pathology. METHODS: a randomized, open clinical trial was conducted, involving 35 patients without genital prolapse scheduled for total hysterectomy due to benign disease, at IMIP, Recife, Brazil. These patients were randomly assigned to vaginal hysterectomy (19 patients) or abdominal hysterectomy (16 patients). Main outcome measures included estimated blood loss, rate of blood transfusion, duration of surgery, postoperative pain (intensity and analgesic requirement), time in hospital, postoperative complications, recovery time and patient satisfaction. Statistical analysis was performed using c2, exact Fisher and Mann-Whitney tests at a 5% level of significance. RESULTS: estimated blood losses were significantly lower in vaginal hysterectomy (median of 520 mL) than in abdominal hysterectomy (median 902 mL). There was no blood transfusion among patients of the vaginal hysterectomy group, in contrast to 19% of the abdominal hysterectomy group. Duration of surgery was similar (median of 120 min in both groups). Postoperative pain, as measured by visual analog scale and analgesic requirement, was lower for vaginal hysterectomy than for abdominal hysterectomy. There was no statistically significant difference regarding frequency of postoperative complications. There was one case of infection in each group and one case of thrombosis in the vaginal hysterectomy group. Postoperative hospital stay was shorter in the vaginal group. Recovery time was significantly shorter in the vaginal group (median of 35 days) versus the abdominal group (median 40 days). Overall patient satisfaction with the operation was similar in the two groups. CONCLUSIONS: patients without genital prolapse submitted to vaginal hysterectomy for treatment of benign diseases had some adv
Portuguese abstract OBJETIVO: comparar os resultados intra e pós-operatórios em pacientes sem prolapso genital ou doenças anexiais, submetidas a histerectomia vaginal ou abdominal. MÉTODOS: realizou-se estudo do tipo ensaio clínico aberto, randomizado, em pacientes sem prolapso genital que se submeteram a histerectomia total, indicada por doenças benignas, no IMIP, em Recife, Pernambuco. Incluíram-se 35 pacientes, alocadas aleatoriamente em dois grupos, sendo 19 submetidas a histerectomia vaginal e 16 a histerectomia abdominal. Foram estudadas as seguintes variáveis: volume de perda sangüínea, necessidade de hemotransfusão, tempo operatório, dor pós-operatória (intensidade e uso de analgésicos), tempo de permanência hospitalar, complicações operatórias, tempo de retorno às atividades e grau de satisfação das pacientes. Para análise estatística, utilizaram-se os testes c2 de associação, exato de Fisher e Mann-Whitney para comparação dos grupos, considerando-se significativo erro alfa menor que 5%. RESULTADOS: o volume de sangue perdido durante as histerectomias por via abdominal (mediana de 902 mL) foi significativamente maior em relação à perda durante as histerectomias vaginais (mediana de 520 mL), e nenhuma paciente neste último grupo requereu hemotransfusão, contra 19% no primeiro grupo. A duração da cirurgia foi semelhante, com mediana de 120 minutos nos dois grupos. A intensidade da dor, verificada pelos escores da escala analógica visual, foi significativamente menor entre as pacientes submetidas a histerectomia vaginal, que também apresentaram menor freqüência de utilização de analgésicos. Não houve diferença na freqüência de complicações intra ou pós-operatórias entre os dois grupos, encontrando-se apenas um caso de infecção em cada grupo e um caso de trombose venosa profunda no grupo das histerectomias vaginais. O tempo de retorno às atividades das pacientes submetidas à hi
Disciplines: Medicina
Keyword: Ginecología y obstetricia,
Histerectomía abdominal,
Histerectomía vaginal,
Complicaciones postoperatorias,
Ensayos clínicos
Keyword: Medicine,
Gynecology and obstetrics,
Abdominal hysterectomy,
Vaginal hysterectomy,
Postoperative complications,
Clinical trials
Full text: Texto completo (Ver HTML)