Analgesia de parto em paciente portadora de deficiência de proteína S: relato de caso



Document title: Analgesia de parto em paciente portadora de deficiência de proteína S: relato de caso
Journal: Revista brasileira de anestesiologia
Database: PERIÓDICA
System number: 000302776
ISSN: 0034-7094
Authors: 1


Institutions: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, Sao Paulo. Brasil
Year:
Season: Ene-Feb
Volumen: 54
Number: 1
Pages: 68-72
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Caso clínico
Spanish abstract JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: En la deficiencia de proteína S, una glucoproteína con actividad anticoagulante, el riesgo de eventos tromboembólicos está aumentado. El objetivo de este relato es abordar el manoseo anestésico en paciente obstétrica portadora de esta deficiencia. RELATO DE CASO: Paciente con deficiencia de proteína S, con 25 semanas de gestación, presentó los siguientes resultados de exámenes: INR = 0,9, TTPA = 32 s (control 25,6), proteína S = 35% (normal = 70% a 130%). En los dos últimos trimestres de embarazo, hizo uso de hasta 12000 U de heparina, cada 8 horas. Con 38 semanas, fue internada en trabajo de parto. Pasadas 8 horas de la interrupción de la heparina, y ya con TTPA 25,8 s (control 27,8 s), se realizó anestesia peridural con inyección de 6 ml de bupivacaína a 0,2% y fentanil (20 µg), seguido de infusión continua. EL tiempo de infusión fue de 5 horas con dosis total de 40 mg de bupivacaína. No hubo intercurrencias y, 1 hora después de la retirada del catéter, fue reiniciada heparina, por vía subcutánea, 10.000 UI, a cada 12 horas. La madre y el recién nacido evoluyeron bien, recibiendo alta en el tercero día del pos-parto. CONCLUSIONES: Embarazadas con deficiencia de proteína S deben recibir anticoagulantes con el objetivo de mantener el TTPA 2 veces el valor control. La heparina, por no atravesar a barrera placentaria, es el anticoagulante de elección en obstetricia. El bloqueo puede ser realizado respetando un tiempo mínimo entre cuatro a seis horas entre a última dosis de heparina y la realización de la punción lumbar, desde que los exámenes presenten parámetros de normalidad. Entretanto, en estos casos, la analgesia peridural puede auxiliar en la profilaxis de eventos tromboembólicos
Portuguese abstract JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na deficiência de proteína S, uma glicoproteína com atividade anticoagulante, o risco de eventos tromboembólicos está aumentado. O objetivo deste relato é abordar o manuseio anestésico em paciente obstétrica portadora desta deficiência. RELATO DO CASO: Paciente com deficiência de proteína S, com 25 semanas de gestação, apresentou os seguintes resultados de exames: INR = 0,9, TTPA = 32 s (controle 25,6), proteína S = 35% (normal = 70% a 130%). Nos dois últimos trimestres de gravidez, fez uso de até 12000 U de heparina, cada 8 horas. Com 38 semanas, foi internada em trabalho de parto. Decorridas 8 horas da interrupção da heparina, já com TTPA 25,8 s (controle 27,8 s), realizou-se anestesia peridural injetando-se 6 ml de bupivacaína a 0,2% e fentanil (20 µg), seguido de infusão contínua. O tempo de infusão foi de 5 horas com dose total de 40 mg de bupivacaína. Não houve intercorrências e, 1 hora após a retirada do cateter, foi reiniciada heparina, por via subcutânea, 10.000 UI, a cada 12 horas. A mãe e o recém-nascido evoluíram bem, recebendo alta no terceiro dia do pós-parto. CONCLUSÕES: Grávidas com deficiência de proteína S devem receber anticoagulantes com o objetivo de manter o TTPA 2 vezes o valor controle. A heparina, por não atravessar a barreira placentária, é o anticoagulante de eleição em obstetrícia. O bloqueio pode ser realizado respeitando um tempo mínimo entre 4 a 6 horas entre a última dose de heparina e a realização da punção lombar, desde que os exames apresentem parâmetros de normalidade
Disciplines: Medicina
Keyword: Ginecología y obstetricia,
Parto,
Deficiencia de proteína S,
Anestesia epidural,
Control farmacológico,
Heparina
Keyword: Medicine,
Gynecology and obstetrics,
Labor,
Protein S deficiency,
Epidural anesthesia,
Pharmacological control,
Heparin
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