Revista: | Redes (Santa Cruz do Sul) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000486502 |
ISSN: | 1982-6745 |
Autores: | Preiss, Potira V1 |
Instituciones: | 1Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Brasil |
Año: | 2020 |
Periodo: | Ene-Abr |
Volumen: | 25 |
Número: | 1 |
Paginación: | 104-134 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en español | La agroecología ha sido debatida internacionalmente como referencia para construir sistemas alimentarios más sostenibles, convirtiéndose en el foco de los centros de investigación y agencias de desarrollo. Sin embargo, es importante considerar que la transición agroecológica necesariamente pasa por un proceso de construcción de conocimiento por parte de los actores sociales que la protagonizan. Este artículo tiene como objetivo presentar y discutir las dimensiones del conocimiento agroecológico experimentado por los agricultores familiares vinculados al asentamiento Filhos de Sepé en Viamão, RS. Los datos son el resultado de una investigación cualitativa y tienen como marco teórico-analítico enfoques relacionales del conocimiento, que lo entienden como el resultado de un proceso integral y dinámico de la interacción de los seres en el mundo. A través de la observación participante, entrevistas y la construcción colaborativa de ilustraciones, pudimos identificar tres dimensiones mediante las cuales se ha construido el conocimiento agroecológico de los agricultores: labora, corre y habitar. Estas dimensiones se interponen y entrelazan en la vida cotidiana de los campesinos, creando una serie de interfaces y contribuyendo para sus actividades productivas y reproductivas. Los resultados demuestran un proceso de conocimiento complejo, multidisciplinario y heterogéneo que surge de la experiencia práctica de enlace de los agricultores con el mundo, rompiendo con las dicotomías clásicas sobre la relación sociedad-naturaleza y la agricultura prescriptiva. El contexto agrícola actual requiere agricultores familiares multifacéticos, donde las habilidades de manejo de cultivos son solo una de las funciones que se realizan, por lo que es necesario desarrollar diferentes aprendizajes. El intercambio de conocimiento es muy relevante, sea entre pares, técnicos, investigadores o incluso |
Resumen en inglés | Agroecology has been debated internationally as a reference for building more sustainable food systems, becoming the focus of research centers and development agencies. However, it is important to consider that the agroecological transition requires a process of knowledge construction by the social actors involve with it. This article aims to present and discuss the dimensions of agroecological knowledge experienced by family farmers living at Filhos de Sepé Settlement at Viamão, Rio Grande do Sul State. The data are the result of a qualitative research and have a relational approach to knowledge as it´s analytical framework, understanding knowledge as the result of an integral and dynamic process of the interaction of beings in the world. Through participant observation, interviews and the collaborative construction of illustrations, we were able to identify three dimensions by which farmers build their agroecological knowledge: lavoura, corre and habitar. These dimensions interpose and intertwine in the daily lives of the farmers, creating a series of interfaces and contributing to their productive and reproductive activities. The results demonstrate a complex, multidisciplinary and heterogeneous knowledge process that emerges from the practical experience of farmer's engagement within the world, breaking with classic dichotomies around nature-society and prescriptive agriculture. The current agricultural context requires multifaceted family farmers, where crop management skills are only one of the functions performed, provoking the need for different learning to be developed. The exchange of knowledge is highly relevant, whether among peers, technicians, researchers or even non-humans with whom they interact daily |
Resumen en portugués | A agroecologia tem sido debatida em nível internacional como uma referência para a construção de sistemas alimentares mais sustentáveis, se tornando o foco de centros de pesquisa e agências de desenvolvimento. No entanto, é importante considerar que a transição agroecológica passa necessariamente por um processo de construção de conhecimentos por parte dos atores sociais que a protagonizam. Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir as dimensões do conhecimento agroecológico vivenciado pelos agricultores familiares vinculados ao Assentamento Filhos de Sepé em Viamão, RS. Os dados são fruto de uma pesquisa qualitativa e tem como referencial teórico-analítico abordagens relacionais do conhecimento que compreendem este como o resultado de um processo integral e dinâmico da interação dos seres no mundo. Através de observação participante, entrevistas e construção colaborativa de ilustrações pode-se identificar três dimensões pelas quais o conhecimento agroecológico dos agricultores tem sido construído: a lavoura, o corre e o habitar. Essas dimensões se interpõem e entrelaçam no cotidiano vivido pelos assentados, criando uma série de interfaces e contribuindo para que possam realizar suas atividades produtivas e reprodutivas. Os resultados demonstram um processo de conhecimento complexo, multidisciplinar e heterogêneo que emerge a partir de experiência prática de engajamento dos agricultores com o mundo, rompendo com dicotomias clássicas sobre a relação sociedade-natureza e a agricultura receituária. O contexto agrícola atual requer agricultores familiares multifacetados, em que as habilidades de manejo de cultivos são apenas uma entre as funções desempenhadas, fazendo com que diferentes aprendizados precisem ser desenvolvidos. A troca de saberes é altamente relevante, seja entre seus pares, técnicos, pesquisadores ou ainda os não humanos com |
Disciplinas: | Economía, Sociología |
Palabras clave: | Economía agrícola, Sociología rural, Agroecología, Reforma agraria, Agricultura familiar, Conocimiento, Viamao, Brasil |
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