A exclusao do Bartleby de Melville e a “inclusao” do doente mental na sociedade



Document title: A exclusao do Bartleby de Melville e a “inclusao” do doente mental na sociedade
Journal: Psicologia em revista
Database: CLASE
System number: 000350010
ISSN: 1677-1168
Authors: 1
Institutions: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Psicologia, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
Year:
Season: Abr
Volumen: 16
Number: 1
Pages: 125-137
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico
Spanish abstract En el psicoanálisis, el resto (el objeto a) es lo que causa, lo que pone en movimiento. Y lo hace forzando la presentación, universalmente aceptada, de una diferencia de algo fundamental. Esto, pone en jaque las referencias básicas de cualquier universal, exigiendo una reconstrucción. En la civilización capitalista-democrática occidental igualmente encontramos nuestros restos. Serían los excluidos, un estamento social significativo que ha llegado a tener una gran importancia en todo debate que tenga connotaciones “humanitarias”. En estas discusiones siempre se busca volver a incluir este resto, absorbiéndolo en la red del sistema. Esta manera de tratar el resto le quita toda su fuerza. Tratándolo como impotencia y no como imposibilidad, le vacía de su auténtico valor. Tomando como referencia el caso de Melville Bartleby y considerando a los enfermos mentales como uno de los restos de nuestra civilización, este trabajo pretende discutir los términos “inclusión” y “exclusión”, además de algunas consecuencias de su uso
English abstract In psychoanalysis, the remainder (object a) is what causes, what puts the subject into action. It does so by forcing the presentation of a fundamental gap in the accepted universal, something that questions the basic references of that universal, therefore requiring its (re)construction. In western capitalist-democratic society, we also find our remainders. They would be the social “outcasts”, a signifier that has become an important element in any discussion with “humanitarian” connotations. In such discussions one often seeks to re-include those remainders by absorbing them into the system network. This way of dealing with remainders takes away all their strength. Being treated as impotence and not as impossibility, remainders are deprived of their true value. Taking Melville’s Bartleby case as reference and considering the mentally ill as one of the remainders of our civilization, this article seeks to question the terms “inclusion” and “exclusion” and some consequences of their use
Portuguese abstract Para a psicanálise, o resto (objeto a) é aquilo que causa, que coloca em movimento. E ele faz isso por forçar a apresentação, no universal aceito, de uma hiância fundamental, algo que coloca em xeque as referências básicas desse universal, exigindo, assim, sua (re)construção. Na civilização capitalista-democrática ocidental, também encontramos nossos restos. Seriam os excluídos, significante que se tornou elemento importante em qualquer discussão que tenha conotações “humanitárias”. Busca-se sempre, nessas discussões, reincluir esse resto, absorvendo-o na rede do sistema. Essa forma de lidar com o resto retira toda sua força. Ao tratá-lo como impotência e não como impossibilidade, o resto é esvaziado de seu valor de verdade. Tomando como referência o caso Bartleby de Melville e entendendo os doentes mentais como um dos restos de nossa civilização, este texto visa a problematizar os termos “inclusão” e “exclusão” e algumas consequências de seus usos
Disciplines: Medicina
Keyword: Psiquiatría,
Brasil,
Reforma psiquiátrica,
Inclusión,
Psicoanálisis,
Melville, Herman,
Bartleby,
Literatura,
Enfermos mentales,
Brasil
Full text: Texto completo (Ver HTML)