Como a Renascença Ausente Tornou-se o Barroco em Castela (E Por que Isto Deveria Nos Importar)



Document title: Como a Renascença Ausente Tornou-se o Barroco em Castela (E Por que Isto Deveria Nos Importar)
Journal: Philia&Filia
Database: CLASE
System number: 000387686
ISSN: 2178-1737
Authors: 1
Institutions: 1Stanford University, Stanford, California. Estados Unidos de América
Year:
Season: Ene-Jun
Volumen: 1
Number: 1
Pages: 229-238
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
English abstract From the point of view of political history [as Machiavelli had well understood], no European society became “modern” earlier than that of Castile and Aragón. This had to do with a comparatively early emergence of roles of “Subjectivity” in those kingdoms. But different from Italy, above all, and later on from Germany, the emergence of Subjectivity in Castile and Aragón did not go along with a programmatic revision of social and “scientific” knowledge [proof being that the “rediscovery of classical Antiquity” always remained a secondary concern in Spain]. As a consequence [and as, for example, the basic structure of the Picaresque novel shows], two worlds and spheres of action, that of – modern – politics and that of – a very conservative – religious and cultural life, were kept strictly apart. But while this separation was also experienced as a dimension of potential strategic manoeuvering, it would increasingly turn into a new conception of life and of the universe, into an intellectual practice of oscillation between two different ontological realms, during the 17th century, yielding what we have come to call “Golden Age culture” or “Spanish Baroque” [think of the “play between different worlds” in Cervantes’ “Quijote” or of Calderón’s “Gran teatro del mundo”]. Taking place between the late 15 th and the mid 17 th centuries, this eccentric story offers a different and particularly complex understanding of the period concepts “Renaissance” and “Baroque.”
Portuguese abstract Do ponto de vista da história política [como Maquiavel muito bem entendera], nenhuma sociedade Europeia tornou-se “moderna” antes que a de Castela e Aragão. Isso tinha a ver com um surgimento comparativamente precoce dos papéis da ‘Subjetividade” nesses reinos. Mas, diferentemente da Itália, sobretudo, e mais tarde na Alemanha, o surgimento da Subjetividade em Castela e Aragão não acreditava numa revisão programática do conhecimento social e “científico” [prova de que a “redescoberta da Antiguidade Clássica” sempre permaneceu uma preocupação secundária na Espanha]. Como consequência [e como, por exemplo, a estrutura básica do romance picaresco mostra], dois mundos e esferas da ação, o da política – moderna – e o da vida cultural e religiosa – muito conservadora foram mantidos estritamente separados. Mas, enquanto que essa separação era também experienciada como uma dimensão de manobra estratégica potencial, isso se tornaria crescentemente numa nova concepção de vida e de universo, numa prática intelectual de oscilação entre dois domínios ontológicos, durante os século XVI, produzindo o que viríamos a chamar de “cultura de Idade de Ouro” ou “Barroco Espanhol” [pensem na “peça entre mundos diferentes” no Dom Quixote de Cervantes e no “Grande Teatro do Mundo” de Calderón]. Acontecendo entre o final do século XV e a metade do século XVII, essa estória excêntrica oferece uma compreensão diferente e particularmente complexa dos conceitos dos períodos “Renascença” e “Barroco”
Disciplines: Historia
Keyword: Historia de la cultura,
Historia política,
Edad de oro,
Barroco,
Renacimiento,
Subjetividad
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