| Journal: | Historia oral |
| Database: | CLASE |
| System number: | 000493311 |
| ISSN: | 2358-1654 |
| Authors: | Batista, Natalia1 |
| Institutions: | 1Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil |
| Year: | 2016 |
| Season: | Jul-Dic |
| Volumen: | 19 |
| Number: | 2 |
| Pages: | 27-47 |
| Country: | Brasil |
| Language: | Portugués |
| Document type: | Artículo |
| Approach: | Analítico |
| English abstract | This paper aims to articulate history and memory in the short play The backyard, written by director and playwright João das Neves. The text was requested by Ruth Escobar and it would be part of the production Brazilian Opinion Fair, forbidden before its premiere. According to Ruth Escobar’s request, the theatrical texts should answer the following questions: “Who are we, why are we here for, who are our people?”. To discuss such aspects, Neves decided to problematize the military coup of 1964 and the three important poles of the left-wing parties at that time: the Popular Culture Center (CPC), the Brazilian Communist Party (PCB) and the National Union of Students (UNE). The context is about the following day of the military coup when Theatre CPC-UNE was invaded. The author was at the head office of the institution and tried to register, through his work, his impressions of the event. We can notice that it is a fictional work which brings autobiographical and historical reflections. The analysis of the play will be guided in the analytic reading of the dramaturgical text, as well as in the oral testimonies given by the author in 2012 and 2013. We will try to analyze different temporalities in order to uncover the interpretative possibilities related to the artistic work and the historical subject who conceived it |
| Portuguese abstract | O artigo tem como objetivo articular história e memória na peça curta O quintal, escrita pelo dramaturgo e diretor João das Neves. O texto foi solicitado por Ruth Escobar para integrar a montagem Feira Brasileira de Opinião, proibida pela censura antes da estreia. De acordo com a solicitação da organizadora, os textos teatrais deveriam responder as seguintes questões: “Quem somos, a que viemos, quem é nosso povo?”. Para discutir tais aspectos, João das Neves buscou problematizar em seu texto o golpe militar de 1964 e a atuação de três importantes polos das esquerdas nesse período: o Centro Popular de Cultura (CPC), o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). O autor se encontrava na sede da UNE quando ela foi invadida por apoiadores do golpe e procurou registrar na obra suas impressões sobre o evento. Trata-se de uma obra ficcional, mas pode-se perceber que é dotada de reflexões autobiográficas e históricas. A compreensão da peça é pautada pela análise do texto dramatúrgico, assim como pelos depoimentos orais concedidos pelo autor nos anos de 2012 e 2013. Busca-se analisar temporalidades distintas visando descortinar possibilidades interpretativas relacionadas à obra artística e ao sujeito histórico que a concebeu |
| Disciplines: | Historia, Arte |
| Keyword: | Teatro, Activismo y participación política, Brasil, Neves, Joao das, Compromiso social, Dictadura militar, "O quintal", Centro Popular de Cultura, Partido Comunista Brasileiro (PCB), Uniao Nacional dos Estudantes (UNE), Represión política |
| Full text: | http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=615&path%5B%5D=pdf |
