Document title: Alberto Mussa e a tradução
Journal: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Database: CLASE
System number: 000458286
ISSN: 2316-4018
Authors: 1
Institutions: 1Universidad de Barcelona, Barcelona. España
Year:
Season: Ene-Abr
Number: 50
Pages: 187-195
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Descriptivo
Spanish abstract La traducción – auténtica o falsa – desempeña un papel importante en la obra de Alberto Mussa. Las supuestas fuentes de sus novelas incluyen lenguas como el árabe, el tupí, el francés o el alemán, y el propio autor ensaya también la traducción, en un ejercicio que revela una idea muy borgiana de ésta: en literatura no existe origen, solamente rescrituras. Mussa usa en su obra la traducción como pretexto, como recurso estético y narrativo, y también como evidencia de una concepción del lenguaje humano como juego y como fin en sí mismo. Para Mussa, como para Borges, traducir no es repetir, sino recrear, y el traductor, tanto si quiere como si no, está condenado a ser poeta, ya que “las palabras no son ni siquiera sinónimas de sí mismas”
English abstract Translation – whether real or not – has an important role Alberto Mussa’s work. Among the presumed sources of his novels are languages such as Arabic, Tupi, French or German. Mussa is also a translator. In this activity, employs a very Borgean concept of translation: in literature there is no original, there are only rewritings. Translation, in the work of Mussa, is used as a pretext, as an aesthetic and narrative feature, as well as the evidence of a conception of human language as a game and as an end in and of itself. For Mussa – as well as for Borges – translating is not repetition, but recreation, and the translator is inevitably doomed to be a poet, since “words are not even synonymous with themselves”
Portuguese abstract A tradução – falsa ou autêntica – tem um papel importante na obra de Alberto Mussa. As presumíveis fontes dos seus romances incluem línguas como o árabe, o tupi, o francês ou o alemão, e o próprio autor ensaia também a tradução, num exercício que revela uma ideia muito borgeana da tradução: em literatura não há origem, só há reescrituras. A tradução na obra de Mussa é usada como pretexto, como recurso estético e narrativo, e também como evidência de uma concepção da linguagem humana como jogo e como fim em si mesmo. Para Mussa, como para Borges, traduzir não é repetir, mas recriar, e o tradutor, quer queira quer não, está condenado a ser poeta, visto que “as palavras não são nem sequer sinônimas de si mesmas”
Disciplines: Literatura y lingüística
Keyword: Forma y contenido literarios,
Géneros literarios,
Novela,
Traducción,
Mussa, Alberto,
Lenguaje,
Literatura contemporánea,
Brasil,
Autores
Full text: Texto completo (Ver PDF)