Revista: | Controversia (Sao Leopoldo) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000410303 |
ISSN: | 1808-5253 |
Autores: | Kuhnen, Tania1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina. Brasil |
Año: | 2009 |
Periodo: | May-Ago |
Volumen: | 5 |
Número: | 2 |
Paginación: | 54-66 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | This article intends to show how the non-anthropocentric environmental ethics deals questions about sacrality of human life, wich is considered, in general, the foundation of traditional morality. The sacrality of human life is taken as a basis to claim the superiority of human life in relation to other forms of life and for to limit the moral community to members of the Homo sapiens species. To achieve the purpose of this article, the biocentric outlook on nature proposed by Paul Taylor is refered. According to this outlook, all living entities have a good of its own that should be promoted and protected by moral agents. These entities are members of the moral community on the same terms in which human beings are members of that community. The questioning of the sacrality of human life in environmental ethics results in the profanation. According to Agamben, the profanation consists in restore to free use what was separated in the sacred sphere, allowing the realization of new uses. Thus, questioning the unavailability of human life and addressing it for a moral community now extended to nonhuman living beings, it is possible to make a new use for human beings. As a result, the environmental ethics indicates a new ethical dimension |
Resumen en portugués | Este artigo objetiva evidenciar de que modo a ética ambiental não antropocêntrica questiona a sacralidade da vida humana, geralmente considerada o fundamento da moral tradicional. A sacralidade da vida humana é tomada como base para reivindicar a superioridade da vida humana em relação a outras formas de vida e limitar a comunidade moral aos integrantes da espécie Homo sapiens. Para alcançar o objetivo deste artigo, recorre-se ao modelo biocêntrico proposto por Paul Taylor, segundo o qual todas as entidades vivas possuem um bem próprio a ser promovido e protegido pelos agentes morais. Essas entidades integram a comunidade moral da mesma forma que os seres humanos a integram. O questionamento da sacralidade da vida humana na ética ambiental resulta na profanação, que, segundo Agamben, consiste em restituir ao livre uso aquilo que estava separado na esfera do sagrado, permitindo a realização de novos usos. Dessa forma, ao questionar a indisponibilidade da vida humana e realocá-la em uma comunidade moral agora estendida para entidades não humanas, é possível fazer dos seres humanos um novo uso. Em virtude disso, a ética ambiental aponta para uma nova dimensão ética |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Etica, Doctrinas y corrientes filosóficas, Etica aplicada, Etica ambiental, Naturaleza, Respeto, Biocentrismo, Profanacion, Sacralidad |
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