Revista: | Caminhos da História (Montes Claros. Online) |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000556140 |
ISSN: | 2317-0875 |
Autores: | Mendes Trabbold, Vera Lucia1 Pereira Santos, Maria Ivanilde1 Lima Caleiro, Regina Célia1 Fagundes Silveira, Marise1 Spínola Duarte de Oliveira, Victória1 Ribeiro Cavalcante, Mariana1 |
Instituciones: | 1Universidade Estadual de Montes Claros, |
Año: | 2018 |
Volumen: | 23 |
Número: | 2 |
Paginación: | 138-159 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en inglés | This study focuses on the qualitative part of a quanti-qualitative research, whose objective is to know the professional trajectory of some women doctors in the city of Montes Claros (state of Minas Gerais, Brazil). Four doctors were interviewed who had graduated for more than thirty years and who worked in the city. We opted for the analysis of narratives, the interview being the research instrument. The Ethics Committee of the State University of Montes Claros - Unimontes, opinion No. 1,501,700 / 2016, approved the research. It was found that, in addition to the pioneering spirit that opened space for women in the medical profession, the medical interviewees made important contributions to montesclarense society, through professional practice. However, because they entered a hegemonically male professional field, they faced issues related to the current sexism in society and which was reproduced in the medical culture. This meant that they had to overcome several challenges, such as the struggle to enter and remain in medicine; facing social and ethnic-racial class discrimination; efforts to prove professional competence and to overcome the difficulties of reconciling personal life and professional performance. Such findings point to the need for medical, educational and training institutions to promote the development of a gender-based and ethical-racial medical culture. |
Resumen en portugués | Esse estudo enfoca a parte qualitativa de uma pesquisa quanti-qualitativa, cujo objetivo é o de conhecer a trajetória profissional de algumas mulheres médicas da cidade de Montes Claros (MG). Foram entrevistadas quatro médicas com mais de trinta anos de formadas e que atuaram na cidade. Optou-se pela análise de narrativas, sendo a entrevista o instrumento de pesquisa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, parecer no 1.501.700/2016. Constatou-se que além do pioneirismo que abriu espaço para as mulheres na profissão médica, as entrevistadas deram importantes contribuições profissionais para a sociedade montesclarense. Porém, por adentrarem em um campo profissional hegemonicamente masculino, enfrentaram questões relativas ao sexismo vigente na sociedade e que era reproduzido na cultura médica. Isso fez com que tivessem que superar vários desafios como a luta pela entrada e permanência na medicina; o enfrentamento da discriminação de classe social e étnico-racial; seus esforços para comprovar a competência profissional e para superar as dificuldades de conciliação entre a vida pessoal e o desempenho profissional. Tais achados apontam para a necessidade de as instituições médicas, de ensino e de formação, promoverem o desenvolvimento de uma cultura médica com equidade de gênero e étnico-racial. |
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