Mercados e Racionalidades: a perspectiva de Alberto Guerreiro Ramos e Cornelius Castoriadis



Document title: Mercados e Racionalidades: a perspectiva de Alberto Guerreiro Ramos e Cornelius Castoriadis
Journal: Cadernos EBAPE.BR
Database: CLASE
System number: 000422529
ISSN: 1679-3951
Authors:
1
Institutions: 1Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia do Espirito Santo, Vitoria, Espirito Santo. Brasil
Year:
Season: Dic
Volumen: 11
Number: 4
Pages: 543-55
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Ensayo
Approach: Teórico
English abstract Markets and rationalities are two categories of Social Science much debated in the academy. Max Weber is regarded as a pioneer in the study of the category rationalities, from which a large part of the dominant interpretations in Social Science originated, especially those in Sociology. The authors describing the market emphasize different aspects, and the reports about its historic emergence are also divergent. There is not, therefore, in Social Science, a unique interpretation of the functions and the historicity of the market, as well as there is no unanimity with regard to the dominant rationality ways. This theoretical essay brings the perspective of two authors on markets and rationalities, with no intent of absolutizing their thought or restricting their contributions to the themes. Ramos (1981) conceives reason as a force inherent to the individual, which he names substantive reason, pointing out that, with Thomas Hobbes, reason configures a utilitarian calculation of consequences. Additionally, Ramos (1981) sees the markets as a threat to freedom and individuals’ autonomy. According to Castoriadis (1992b, 1996, 1999b), reason is present in an anonymous social collective, man and society are inseparable from the socio-historical context. In turn, the market, good or bad, works, although manipulating consumers and exerting violence against workers. In common, the authors advocate for freedom and individuals’ autonomy. We conclude the essay corroborating the view of Alves (2007), as the clarifications presented throughout the text indicate that divergences are not in the theories and methods, but in the nature of the object under study
Portuguese abstract Mercados e racionalidades são duas categorias das Ciências Sociais bastante discutidas na academia. Considera-se Max Weber um dos pioneiros no estudo da categoria racionalidades, da qual teria se originado grande parte das interpretações dominantes nas Ciências Sociais, em particular da Sociologia. Os autores que descrevem o mercado enfatizam diferentes aspectos, e os relatos sobre seu aparecimento histórico são também divergentes. Não existe, portanto, nas Ciências Sociais, uma interpretação única sobre as funções e a historicidade do mercado, bem como não há unanimidade em relação às formas de racionalidades dominantes. Este ensaio teórico traz a perspectiva de dois autores sobre mercados e racionalidades, sem a intenção de absolutizar seu pensamento ou limitar suas contribuições aos temas. Ramos (1981) concebe a razão como uma força inerente ao indivíduo, a qual denomina razão substantiva, assinalando que, com Thomas Hobbes, a razão configura um cálculo utilitário de consequências. Adicionalmente, Ramos (1981) vê o mercado como uma ameaça à liberdade e autonomia dos indivíduos. Para Castoriadis (1992b, 1996, 1999b), a razão está presente em um coletivo social anônimo, sendo homem e sociedade inseparáveis do contexto sócio-histórico. Já o mercado, bem ou mal, funciona, apesar da manipulação dos consumidores e da violência contra os trabalhadores. Em comum, os autores defendem a liberdade e a autonomia dos indivíduos. Conclui-se o ensaio corroborando a visão de Alves (2007), pois as elucidações apresentadas ao longo do texto indicam que as divergências não estão nas teorias e nos métodos, mas na natureza do objeto estudado
Disciplines: Administración y contaduría,
Sociología,
Economía
Keyword: Organización,
Historia y teorías de la administración y la contaduría,
Cambio social,
Desarrollo económico,
Mercado
Full text: Texto completo (Ver HTML)