A crise da potencia e a desordem internacional



Título del documento: A crise da potencia e a desordem internacional
Revista: Caderno CRH
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000277546
ISSN: 0103-4979
Autores: 1
Instituciones: 1Institut d'Etudes Politiques, París. Francia
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 19
Número: 48
Paginación: 385-390
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Since the end of the Cold War and the bipolarity, there has been a theoretical debate around the concepts of “superpower”, “hiperpower” or unipolarity. However, not enough attention and importance has been given to the crisis that reaches the hobbesian universe: doubtlessly, the superpower is attacked today its own essence, shown as fragile whenever used as a principle of international action, without considering the which the first world power undergoes. In the post-bipolar game, an empiric paradox is imposed: never has a State accumulated so many resources peculiar to a superpower as the United States nowadays; never, however, has this superpower had so little control on the problems she faces. Such contradiction is essential to the theory of international relations, because it disturbs its classic paradigms, frontally challenging the conception of power politics that served as a cornerstone not only to the realism and the new realism, but also to the neoinstitutional theory or still to the different structuralisms. In this paper, the author hypothesizes that a certain form of protest politics, taking the superpower as target and not considering her as an organizing principle of the world order, replaces the notion of power politics from now on, affecting the classic theory of “hegemonic stability”
Resumen en portugués O debate teórico, desde o fim da bipolaridade e da Guerra Fria, girou em torno dos conceitos de “superpotência”, “hiperpotência” ou unipolaridade. No entanto, não se tem dado bastante atenção e importância à crise que atinge o universo hobbesiano: sem dúvida, a potência é hoje atacada em sua própria essência, demonstrando-se frágil sempre que utilizada como princípio de ação internacional, isso sem considerar as vicissitudes por que passa a própria primeira potência mundial. No jogo pósbipolar, um paradoxo empírico se impõe: nunca um Estado acumulou tantos recursos caracterizadores da potência quanto os Estados-Unidos nos dias de hoje; jamais, no entanto, esta potência teve tão pouco controle sobre os problemas com os quais se confronta. Tal contradição é essencial na teoria das relações internacionais, visto que perturba os paradigmas clássicos, questionando frontalmente a própria concepção do power politics que serviu de pedra angular não somente ao realismo e ao neorealismo, mas também à teoria neoinstitucional ou ainda aos diferentes estruturalismos. Neste artigo, o autor emite a hipótese de que uma certa forma de protest politics, tomando a potência como alvo e não mais a considerando como princípio organizador da ordem mundial, ocupa doravante o lugar da noção de power politics, abalando a teoria clássica da “estabilidade hegemônica”
Disciplinas: Relaciones internacionales
Palabras clave: Política internacional,
Relaciones económicas internacionales,
Estados Unidos de América,
Relaciones internacionales,
Sociología,
Globalización,
Poder
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