Do “inferno florido” à esperança do saneamento: ciência, natureza e saúde no estado do Amazonas durante a Primeira República (1890-1930)



Document title: Do “inferno florido” à esperança do saneamento: ciência, natureza e saúde no estado do Amazonas durante a Primeira República (1890-1930)
Journal: Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciencias humanas
Database: CLASE
System number: 000338995
ISSN: 1981-8122
Authors: 1
1
Institutions: 1Fundacao Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Brasil
Year:
Volumen: 5
Number: 2
Pages: 399-415
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
English abstract In the first two decades of the 20th century, publications of Euclides da Cunha, Alberto Rangel and Carlos Chagas about the Amazon presented from different perspectives a critique of what they considered unrealistic visions originated in the travel accounts of naturalists of 18th and 19th centuries. Alternatively, they proposed the analysis of the region from the perspective of new scientific knowledge, which included several areas - from geology to tropical medicine. Recent studies have indicated the need for more research on the institutions and local scientific practices, both in the development of ideas about the region and the definition of public policies. This article is proposed on this perspective, to reflect on the different ideas that were built by the medical-scientific thought about Nature and Society in the state of Amazonas during the Brazilian First Republic, when the rise and decline of the Amazonian rubber was experienced. It is understood that local physicians actively participated in scientific discussions related to tropical medicine, and put into practice the main theses about control and prevention of endemic diseases like malaria and yellow fever. This set of ideas and practices contributed to the definition of sanitation of the city of Manaus and the hinterland of state of Amazonas
Portuguese abstract Nas duas primeiras décadas do século XX, as publicações de Euclides da Cunha, Alberto Rangel e Carlos Chagas sobre a Amazônia apresentaram, sob diferentes perspectivas, uma crítica ao que consideravam visões fantasiosas, originárias dos relatos de viagem dos naturalistas dos séculos XVIII e XIX. Como alternativa, propunham a análise da região sob a ótica dos novos conhecimentos científicos, que incluíam domínios diversos – da geologia à medicina tropical. Trabalhos recentes vêm apontando a necessidade de maior investigação sobre as instituições e práticas científicas locais, tanto na elaboração de ideias sobre a região como na definição de políticas públicas. É nessa perspectiva que se propõe o presente artigo. Sua proposta consiste em refletir sobre as diferentes ideias que foram construídas pelo pensamento médico-científico sobre a natureza e a sociedade no estado do Amazonas, no período da Primeira República, em que se verificou o auge e o declínio da borracha. Considera-se que os médicos locais participaram ativamente dos debates científicos próprios à medicina tropical e colocaram em prática as principais teses sobre o combate e a profilaxia de endemias como a malária e a febre amarela. Esse conjunto de ideias e práticas contribuiu para a definição de ações de saneamento da cidade de Manaus e do interior do Amazonas
Disciplines: Ciencia y tecnología,
Medicina
Keyword: Ciencia,
Salud pública,
Fiebre amarilla,
Naturaleza,
Médicos,
Amazonas,
Brasil
Full text: Texto completo (Ver PDF)