Notas forenses: conocimiento que materializa a los cuerpos del enemigo en fosas paramilitares y falsos positivos



Document title: Notas forenses: conocimiento que materializa a los cuerpos del enemigo en fosas paramilitares y falsos positivos
Journal: Antípoda
Database: CLASE
System number: 000483038
ISSN: 1900-5407
Authors: 1
2
Institutions: 1Ensamble Investigaciones, Bogotá. Colombia
2Fiscalía General de la Nación, Bogotá. Colombia
Year:
Season: Ene-Mar
Number: 34
Pages: 119-140
Country: Colombia
Language: Español
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract Objetivo/contexto: En este artículo nos enfocamos en las di-mensiones simbólicas y prácticas del manejo de la corporalidad del enemi-go, empleada por los paramilitares durante su auge tras la unificación de las Autodefensas Unidas de Colombia, y seguida por militares en el marco de la Política de seguridad democrática del expresidente Álvaro Uribe. Para ello, abordamos cómo se materializan tales dimensiones, cómo se hacen evidentes y cómo circulan en el ámbito social a partir del conocimiento que producen antropólogos forenses acerca de esos cuerpos, de la violencia y del conflicto. Metodología: el material que aquí presentamos y analizamos es resultado de una aproximación etnográfica a la práctica de peritos antropólogos forenses de la Fiscalía General de la Nación en Colombia. Presentamos una metodología que llamamos dialógica y reflexiva, en la que hay un ejercicio auto-etnográfico de Jaime, acompañado de conversaciones lideradas por María Fernanda, para ahondar en experiencias, conceptos y prácticas. Esta metodología se comple-menta con entrevistas a tres antropólogos forenses con trayectorias similares a la de Jaime, así como revisión de archivo de los años aquí comprendidos. Conclusiones: el conocimiento cualitativo de los antropólogos forenses (junto con el de otros expertos forenses) no solo cumple la función de ser testimo-nio de lo ocurrido a los cuerpos, sino que tiene, además, la característica de producir aquello mismo que estudia y, en esa medida, co-produce el conflicto, la violencia, las víctimas y los perpetradores. Esto hace evidente la dimensión política y no neutral a la práctica de identificación forense
English abstract Objective/Context: In this article, we focus on the symbolic and practical dimensions of the paramilitary’s management of the corporality of the enemy in their heyday after the unification of the United Self-Defense Forc-es of Colombia and followed by the military in the framework of the Demo-cratic Security Policy of former president Álvaro Uribe. To do so, we approach how these dimensions materialize, become evident, and circulate in the social sphere from the knowledge that forensic anthropologists produce about these bodies, violence, and conflict. Methodology: The material presented and an-alyzed here is the result of an ethnographic approximation to the practice of forensic anthropological experts of the Prosecution Office. We present a meth-odology that we call dialogical and reflexive. It combines a self-ethnographic exercise of Jaime’s practice and conversations led by María Fernanda to delve into his experiences, concepts, and practices. We feed this methodology with interviews with three forensic anthropologists, who have similar trajectories to Jaime’s. We also carried out an archival research of the years included here. Conclusion: In this article, we present how forensic anthropologists’ qualitative knowledge (together with other forensic experts’ knowledge) serves both as a testimony of what happened to the bodies and, at the same time, produces the very thing that it studies. To this extent, it co-produces conflict, violence, vic-tims, and perpetrators, shedding light on the political dimension to the practice of forensic identification. Originality: Usually, studies about the social effects of forensic sciences present forensic knowledge as a truth-telling and neutral testimony about violent events
Portuguese abstract Objetivo/contexto: Neste artigo, focamos nas dimensões simbólicas e práticas do lidar com a corporeidade do inimigo, realizada pelos paramilitares em seu auge após a unificação das Autodefesas Unidas da Colômbia, e seguida por militares no âmbito da política de segurança democrática do ex-presidente Álvaro Uribe. Para isso, abordamos como essas dimensões são materializadas, como se tornam evidentes e como circulam no contexto social a partir do co-nhecimento que antropólogos forenses produzem sobre esses corpos, sobre a violência e sobre o conflito. Metodologia: o material apresentado e analisado é resultado de uma aproximação etnográfica da prática de peritos antropólo-gos forenses da Procuradoria-geral da Nação na Colômbia. Apresentamos uma metodologia que chamamos de “dialógica e reflexiva”, na qual há um exercício etnográfico de Jaime, acompanhado de conversas lideradas por María Fernan-da, para aprofundar em experiências, conceitos e práticas. Essa metodologia é complementada com entrevistas a três antropólogos forenses com trajetórias semelhantes à de Jaime, bem como revisão de arquivo dos anos aqui compreen-didos. Conclusões: o conhecimento qualitativo dos antropólogos forenses (junto com o de outros especialistas forenses) não somente cumpre a função de ser testemunha do ocorrido com os corpos, mas também tem a característica de produzir o que estuda em si e, nessa medida, coproduz o conflito, a violên-cia, as vítimas e os perpetradores. Isso torna evidente a dimensão política e não neutral à prática de identificação forense. Originalidade: estudos sobre os efeitos sociais das ciências forenses, em geral, abordam e apresentam o conhe-cimento forense como testemunha neutra da verdade sobre os fatos violentos. Neste artigo, centralizamo-nos em como o conhecimento forense (assim como qualquer outro) coproduz o que estuda em si
Disciplines: Antropología,
Historia
Keyword: Antropología física,
Historia militar,
Antropologia forense,
Cuerpos,
Violencia,
Paramilitares,
Autodefensas Unidas de Colombia
Full text: Texto completo (Ver PDF)