Revista: | Revista Odeere |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000532073 |
ISSN: | 2525-4715 |
Autores: | de Jesus, Jaqueline Souza1 Marques de Souza Oliveira, Regina2 |
Instituciones: | 1Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade, 2Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, |
Año: | 2021 |
Volumen: | 6 |
Número: | 1 |
Paginación: | 342-369 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | Neste artigo busca-se iluminar o papel e a resistência das mulheres nativas negro-indígenas do Litoral Sul da Bahia frente à atuação da política ambiental do Estado, posta por meio da criação do PESC – o Parque Estadual da Serra do Conduru –, pelo Decreto Estadual nº 6.227 de 1997, em áreas dos municípios de Ilhéus, Uruçuca e Itacaré. Considerando a historicidade do território e de suas populações tradicionais, almejamos apontar como a importação e a instalação de um modelo de criação de área de proteção ambiental baseado no paradigma euro-estadunidense da conservação da natureza versus presença humana[1], de que fala Diegues, são violentas à existência e às formas de vida e ocupação das populações nativas residentes nesse território, revelando o racismo ambiental e a política de apagamento e morte destinada aos corpos e territórios negro-indígenas do litoral do estado mais negro do país[2]. Neste contexto de luta pelo território de identidade e pela própria identidade, as mulheres negro-indígenas do Litoral Sul da Bahia aparecem como importantes agentes de resistência e defesa da vida e da natureza. |
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