Estranho medo da inclusão



Título del documento: Estranho medo da inclusão
Revista: Educacao (Santa Maria)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000395797
ISSN: 0101-9031
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Programa de Pos-Graduacao em Educacao, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
Año:
Volumen: 32
Número: 2
Paginación: 301-318
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This article has for its objective the analysis of the discourses on “inclusion”, which always point towards a determinate degree of selectivity and emphasize difference through prejudice. The contradiction of these discourses, within the Foucaultian perspective, begins to be evidenced through the archeology of the institutional structures composing the different forms of organizations of societies in their contradictions and different social practices. In exchange, the sentiment of segregation instigates a perfectioning of defenses, creating other structures parallel to the State, that could turn out to be more violent that the stated offences. The trends of the discourses on inclusion are rooted in extremely varied peripheries of social problems that have always been denominated anomalies and which propose to conjugate the distribution of normalization and which sustain “disciplinary power” implicit in society, always directed to reducing or neutralizing existing conflicts. It is found that the discourse on inclusion supports itself on other systems and mechanisms of exclusion, supporting a conjunction of institutional strategies while, at the same time, being reinforced and conducted by deeper social practices. Inclusion aligns itself in historical defenses that traverse general orientations, joined not only inn regulations, which are independent of individual compromises with possible change, for its resistances are found in the very structures of society that have always been discriminating, hence segregative. Contradictorily, it is this very society that produces discourses on inclusion, as a moralized and resolved social practice. These discourses cannot be understood separately from these practices, in their different correlations of forces and contradictions
Resumen en portugués Este artigo tem o objetivo de analisar os discursos da “inclusão”, que demarcam sempre um determinado grau de seletividade e enfatizam a diferença pelo preconceito. A contradição desses discursos, na perspectiva foucaultiana, começa a ser evidenciada pela arqueogenealogia das estruturas institucionais que compõem diferentes formas de organizações das sociedades em suas contradições, em suas diferentes práticas sociais. Isso exige uma intervenção direta do Estado, como gestor da ordem e da proteção, independente de regime político, variando apenas as táticas utilizadas para obtenção de um mínimo de controle. Em contrapartida, o sentimento de segregação instiga um aprimoramento de defesas, criando outras estruturas paralelas ao Estado, que podem ser mais violentas do que aquelas que denominadas de delitos. As vertentes dos discursos da inclusão são oriundas das mais diferentes periferias dos problemas sociais, que sempre foram denominados anomalias e que se propõem conjugar a distribuição de normalização, que dão sustentação ao “poder disciplinar” implícito na sociedade, sempre num sentido de apaziguar ou neutralizar um conflito presente. Constata-se que o discurso da inclusão apóia-se sobre outros sistemas e mecanismos de exclusão, que são suportes do conjunto de estratégias institucionais, sendo, ao mesmo tempo, reforçadas e conduzidas por práticas sociais mais profundas. A inclusão se alinha em desafios históricos que passam por orientações gerais, aglutinadas não só em regulamentações, as quais independem dos compromissos individuais, com essa possível mudança, pois suas resistências encontram-se nas estruturas da própria sociedade, que sempre foram descriminativas, portanto, segregadoras. Contraditoriamente, é essa mesma sociedade que produz os discursos de inclusão, como uma prática social moralizada, resolvida. Esses discursos não poderão ser enten
Disciplinas: Educación,
Sociología
Palabras clave: Sociología de la educación,
Problemas sociales,
Prácticas sociales,
Inclusión,
Discursos,
Contradicciones
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)