Revista: | Alfa : revista de linguistica |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000315090 |
ISSN: | 0002-5216 |
Autores: | Barros, Mariana Luz Pessoa de1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2009 |
Volumen: | 53 |
Número: | 2 |
Paginación: | 537-555 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en inglés | In autobiographies an individual’s life is told by himself. He revives his past, which is present just in memory, through the process of writing. As it is impossible to capture this revival in real time, it can only be achieved due to the intrinsic time properties couched in language. But how can one retrieve something that does not exist anymore? On dealing with such issues, autobiographies refl ect upon time. With this backdrop, this paper aims to carry out a semiotic study of time in the autobiographic discourse. Two literary works are analyzed: “Baú de ossos” , by Pedro Nava, and “Infância” , by Graciliano Ramos. Grounding this study on the discourse syntax, the construction process of the past time as an enunciation strategy is closely examined in both works. In sum, this paper intends not only to show the specifi cities of each work but also to establish a general time feature of the autobiographical genre, i.e. the presence of the following three different temporalities: narration, narrative, and memory temporalities |
Resumen en portugués | Na autobiografi a, a vida é narrada por aquele que a viveu. O passado, que está presente apenas na memória, é recuperado em forma de narrativa. Por ser impossível revivê-lo na temporalidade física, é preciso recriá-lo no tempo linguístico. Mas como recuperar algo que já não existe mais? Ao tratar de questões como essa, as autobiografi as refl etem a respeito do tempo. Daí o interesse de apresentar, neste artigo, um estudo semiótico do tempo no discurso autobiográfi co. Duas obras são analisadas com essa fi nalidade: Baú de ossos, de Pedro Nava, e Infância, de Graciliano Ramos. A partir do estudo da sintaxe discursiva, examina-se em tais obras a construção do tempo passado como estratégia enunciativa. O trabalho, além de mostrar as especifi cidades de cada texto estudado, também estabelece as características temporais gerais da autobiografi a, como a presença de três temporalidades distintas, a da narração, a do narrado e a da memória |
Disciplinas: | Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Semántica y semiótica, Autobiografía, Memoria, Tiempo, Género, Semiótica, Sintaxis, Nava, Pedro, Ramos, Graciliano |
Texto completo: | Texto completo (Ver HTML) |