Revista: | Lumina (Juiz de Fora) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000473874 |
ISSN: | 1981-4070 |
Autores: | Lemos-Junior, Urbano1 Gosciola, Vicente1 |
Instituciones: | 1Universidade Anhembi Morumbi, Programa de Pos-Graduacao em Comunicacao Audiovisual, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2018 |
Periodo: | Sep-Dic |
Volumen: | 12 |
Número: | 3 |
Paginación: | 167-185 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en portugués | O artigo analisa a ideia de performance atravessada pela noção de representação da violência. O objetivo do artigo é elucidar o espaço do corpo no cinema documentário por meio do estudo da memória da violência performatizada presente nos filmes O Ato de Matar (2012), de Joshua Oppenheimer, e S21 - A Máquina da Morte do Khmer Vermelho (2003), do cineasta cambojano Rithy Panh. Em ambos os documentários, a reencenação da tortura é evidenciada através da dimensão performática e por meio do emprego de dispositivos que confrontam os perpertradores da violência com as memórias dos crimes cometidos tanto na Indonésia quanto no Camboja. O artigo se ampara nas noções de performance, encontradas em Schechner (1985) e Taylor (2009) para compreender o “comportamento restaurado” em situações traumáticas. O estudo recorre ainda a Derrida (2001) para o entendimento de arquivos, registros e traumas em situações que culminaram em políticas de sofrimentos. Entende-se que os resultados obtidos nos documentários são confrontados a partir de performances distintas da violência e das relações entre memória e testemunho. Além disso, constata-se que por falta de imagens sobre as torturas as memórias são encenadas, reencenadas ou servem como arquivos vivos de episódios sangrentos nos dois países |
Disciplinas: | Antropología, Arte |
Palabras clave: | Etnología y antropología social, Cine, Violencia, Representación, Performance, Documental, Memoria, Testimonios, Víctimas, Oppenheimer, Joshua, Panh, Rithy |
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