Revista: | RBM. Revista brasileira de medicina |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000359594 |
ISSN: | 0034-7264 |
Autores: | Girardi, Priscyla1 Takiuti, Myrthes E1 Oliveira, Ana Luiza de Carvalho1 Silva, Marcel Francisca da1 Hueb, Thiago O1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2013 |
Periodo: | May |
Volumen: | 70 |
Número: | 5 |
Paginación: | 174-178 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Aplicado, analítico |
Resumen en portugués | O surgimento do circuito de circulação extracorpórea, após os anos 50, habilitou os cirurgiões a realizarem grande variedade de procedimentos no coração, os quais eram tecnicamente impossíveis. Todavia, pela sua natureza não fisiológica desse circuito, observou-se o surgimento de uma série de efeitos adversos. Nessa condição estão incluídos o trauma cirúrgico, o contato do sangue com a superfície do circuito da circulação extracorpórea e problemas com a reperfusão pulmonar. Além disso, ocorre a ativação de respostas inflamatórias sistêmicas alterando os níveis de marcadores inflamatórios, os quais elevam o nível da ativação do complemento, discrasias sanguíneas com potenciais riscos de embolização com alteração da cascata de coagulação, da ativação de neutrófilos e da síntese de várias citoquinas. Estimula o aumento da liberação das células mononucleares, incluindo fator de necrose tumoral, interleucina-8 e marcadores neurobioquímicos, com repercussões sistêmicas, elevando a morbidade pós-operatória, e disfunções múltiplas em órgãos, tais como coração, cérebro e rins. Com o objetivo de diminuir esses efeitos deletérios da circulação extracorpórea houve um ressurgimento no interesse de técnicas menos invasivas nas cirurgias de revascularização miocárdica, suprimindo a necessidade do uso desse circuito e, com o auxílio dos estabilizadores do coração, temos observado um crescimento acentuado dessa alternativa, particularmente em pacientes de alto risco com disfunção renal, problemas respiratórios e outras doenças sistêmicas. Teoricamente, com a eliminação desses circuitos, muitos desses efeitos adversos podem ser suprimidos. Evidências sugerem que a revascularização cirúrgica do miocárdio sem circulação extracorpórea é tão segura e efetiva quanto à revascularização miocárdica com CEC e o custo inicial, em curto prazo, é menor que a revascularizacao miocárdica com CEC |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Cirugía, Sistema cardiovascular, Circulación extracorpórea, Enfermedad coronaria, Revascularización miocárdica, Efectos adversos, Técnicas quirúrgicas, Costos |
Keyword: | Medicine, Cardiovascular system, Surgery, Extracorporeal circulation, Coronary artery disease, Myocardial revascularization, Adverse effects, Surgical techniques, Costs |
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