O sentido do risco



Título del documento: O sentido do risco
Revista: Tempo social
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000280440
ISSN: 0103-2070
Autores: 1
Instituciones: 1Universita degli Studi di Padova, Facolta di Scienze Politiche, Padua, Veneto. Italia
Año:
Periodo: Nov
Volumen: 17
Número: 2
Paginación: 59-91
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The risk is a central theme of the culture in modernity. The dominant culture in modernity has the pretension of affirming as universal the idea that dangers should be faced according to the principles of individualistic rationalism and utilitarianism that should guide the agent that takes the responsibility for the risk. The risk assumes form and relevance for the juvenile phase in the measure as it represents a construction process, an experimentation and statement of one's own identity. A process more and more fragmented and ambiguous that takes place through a prolongation of the transition to the adult life in the extent of a general dynamics of de-institutionalisation of life. What is at play here is another typical demand of modernity: the one for reflexivity, as suggested by Giddens, it is the crucial challenge of the radical phase of modernity. We can recognize in the youths' actions, and precisely in those of a risky kind, the accomplishment of the imperative of doubting: through their acts, they suspend the suspension of the doubt, they accomplish a pragmatic form of reflexivity. The radical modernity produces a challenge. It has to be able to identify the proper stages for the construction and pragmatic experimentation of dynamics of confidence. It has to afford the empowerment of the agents, inscribing the use of such powers in social bonds that, besides being demonstrably effective and no ambivalent, do take into account as much the emotional dimension as the needs of the involved confidence in people's reliability
Resumen en portugués O risco é um tema central da cultura da modernidade. A cultura dominante na modernidade tem a pretensão de afirmar como universal a idéia de que o perigo deve ser enfrentado segundo os princípios do racionalismo individualista e utilitarista, que devem guiar o agente que assume a responsabilidade pelo risco. O risco adquire forma e relevância particulares para a fase juvenil na medida em que representa um processo de construção, experimentação e afirmação da própria identidade. Um processo cada vez mais fragmentado e ambíguo que, atualmente, realiza-se por meio de um alongamento da transição à vida adulta no âmbito de uma dinâmica geral de desinstitucionalização do curso da vida. Está em jogo aqui outro impulso típico da modernidade: o da reflexividade que, como sugere Giddens, é o desafio crucial da fase radical da modernidade. Podemos reconhecer nas ações dos jovens, em particular precisamente naquelas de tipo arriscado, a realização do imperativo de duvidar: por meio de seu agir, cancelam a suspensão da dúvida e realizam uma forma pragmática de reflexividade. A modernidade radical encontra-se diante de desafios. Tem, antes de tudo, a necessidade de identificar palcos para a construção e a experimentação pragmática de dinâmicas de confiança. Deve, além disso, mostrar-se capaz de consentir no aumento do poder decisório dos sujeitos, inscrevendo o emprego de tais poderes em vínculos sociais que, além de demonstrarem-se efetivamente eficazes e não ambivalentes, consigam, ao mesmo tempo, levar em conta tanto a dimensão emocional como
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Sociología de la población,
Juventud,
Modernidad,
Riesgo,
Reflexividad,
Cambio generacional,
Transición sociocultural
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