Cultura “indígena” e sustentabilidade: alguns desafios. Texto apresentado no Seminario “Politicas publicas em terras indigenas de Mato Grosso do Sul”, nos dias 3 a 6 de maio de 2005. Campo Grande/MS



Título del documento: Cultura “indígena” e sustentabilidade: alguns desafios. Texto apresentado no Seminario “Politicas publicas em terras indigenas de Mato Grosso do Sul”, nos dias 3 a 6 de maio de 2005. Campo Grande/MS
Revista: Tellus (Campo Grande)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000336625
ISSN: 1519-9452
Autores: 1
Instituciones: 1Instituto de Pesquisa e Formacao em Educacao Indigena, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Abr-Oct
Volumen: 5
Número: 8-9
Paginación: 29-36
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés “Sustainability” is considered as an aim and an objective, not as a public strategy. If there is a strategy for sustainability, it can only be an indigenous strategy. To formulate a public strategy of “indigenous sustainability” would necessarily lead to serious contradictions. In the field of indigenous affairs, public strategies are at the moment veered towards taking care of emerging demands and the practice of social assistance which has already shown itself to be and continues to be the main cause of the breakdown of sustainability in the indigenous way of life. For this reason, preference is given in this text to addressing sustainability as an aim, together with indigenous autonomy as an aim. The text in hand proposes that the subject should be discussed in detail as in the proposals supposedly veered towards indigenous sustainability. This discussion should seek to see how to equate the whole system of production, distribution and consumption, taking into consideration the importance and value attributed by the indigenous groups to the logic of barter, the giving and receiving. Everything indicates, in many cases, that the “culture of projects” has incentivated the transformation of this logic into a much simpler equation: receive aid from projects without aims needs nothing more than the elaboration of the next project
Resumen en portugués Considera-se a “sustentabilidade” como uma meta, um objetivo, não uma política pública. Se existir alguma política de sustentabilidade, esta só pode ser uma política indígena. Formular uma política pública de “sustentabilidade indígena” nos levaria necessariamente a sérias contradições. No campo indigenista, as políticas públicas estão atualmente voltadas ao atendimento de demandas emergentes, praticando-se um assistencialismo que já demonstrou que é e continua sendo o principal causador da ruptura na sustentabilidade do modo de vida indígena. Por este motivo, prefere-se, neste texto, falar em sustentabilidade como meta, como também se considera a autonomia indígena como uma meta. O presente texto propõe que se deveria discutir mais detalhadamente como, nos projetos supostamente voltados à sustentabilidade indígena, equaciona-se todo o sistema de produção, distribuição e consumo, considerando a importância e o valor atribuído pelos grupos indígenas à lógica da troca, ao dar e receber. Tudo indica que, em muitos casos, a “cultura de projetos” tenha incentivado a transformação dessa lógica numa equação muito mais simples: receber apoio através de projetos sem meta precisa que não a elaboração do projeto seguinte
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Sustentabilidad,
Indígenas,
Políticas públicas,
Brasil,
Indigenismo
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)