Suicídio e violência estrutural. Revisão sistemática de uma correlação marcada pelo colonialismo



Título del documento: Suicídio e violência estrutural. Revisão sistemática de uma correlação marcada pelo colonialismo
Revista: Sociedade e Estado
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000537175
ISSN: 0102-6992
Autores: 1
2
3
Instituciones: 1Universidade de Coimbra, Faculdade de Economia, Coimbra. Portugal
2Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Sociais, Coimbra. Portugal
3Universidade de Coimbra, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Coimbra. Portugal
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 35
Número: 1
Paginación: 189-228
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Suicide is the last of the external causes of death (EC) to have a concentration of cases (80%) in low- and middle-income countries. There is a consolidated literature identifying structural violence as a determinant for EC, but little regarding suicide. The aim of this paper is to define a new theoretical framework for the study of suicide as a social phenomenon, where social interaction reflects the hallmarks of colonialism. The mortality data from Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Seattle, Washington, were analyzed and a systematic review of the literature on suicide, structural violence, colonialism, democracy and development, covering the period 1968 and 2018, was conducted based on Prisma methodology. Centered on critical theory, social determination was adopted as basic category for the identification of the reflexes of colonialism in the determinants of epidemiological profile of suicide, making possible its framing as a “pathology of power”. Statistical data and a systematic review identified the risk groups for suicide - those most affected by the asymmetry of power arising from colonialism - even in high-income countries
Resumen en portugués O suicídio é a última das causas externas de morte (CE) (que incluem homicídios e acidentes) a apresentar concentração de casos (80%) em países de baixa e média renda. Há literatura consolidada identificando a violência estrutural como determinante para as CE, mas pouca quanto ao suicídio. O objetivo deste artigo é definir novo marco teórico para o estudo do suicídio como fenômeno social, onde a interação social reflete as marcas do colonialismo. Foram analisados os dados sobre mortalidade do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), Seattle, Washington, e realizada revisão sistemática da literatura sobre suicídio, violência estrutural, colonialismo, democracia e desenvolvimento, entre 1968 a 2018, seguindo a metodologia Prisma. Centrada na teoria crítica, adotou-se a determinação social como categoria básica para a identificação dos reflexos do colonialismo nos determinantes que caracterizam o perfil epidemiológico do suicídio, tornando possível seu enquadramento como uma “patologia do poder”. Dos dados estatísticos e da revisão sistemática, foram identificados os grupos de risco para o suicídio - os mais afetados pela assimetria de poder, oriunda do colonialismo - mesmo em países de alta renda
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Problemas sociales,
Suicidio,
Violencia,
Colonialismo,
Democracia,
Revisión sistemática
Keyword: Social problems,
Suicide,
Violence,
Colonialism,
Democracy,
Systematic review
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