Tem morna, tem coladera: as raízes cabo-verdianas da música universal de Cesária Évora



Título del documento: Tem morna, tem coladera: as raízes cabo-verdianas da música universal de Cesária Évora
Revista: Scripta (Belo Horizonte)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000314726
ISSN: 1516-4039
Autores: 1
Instituciones: 1University of Ottawa, Ottawa, Ontario. Canadá
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 11
Número: 20
Paginación: 155-165
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Cesária Évora’s commercial success rivals that of any other African performer of World Music, and has become synonymous with Cape Verde in the minds of her many international fans. Singing mostly in the northern or barlavento Crioulo dialect of her native Mindelo (when she is not using Portuguese or Spanish), she embraces, at least nominally, the gamut of Capeverdian musical culture, including that of the southern or Sotavento island of Santiago. She does so in the context of the longstanding contrast between Mindelo, a relatively cosmopolitan coal-andprovisions harbour for international shipping during the nineteenthcentury, and Santiago Island, site of the capital Praia, culturally much more “African” and economically less developed. This study deals in the first instance with the musical and dance genres to which Cesária refers in her well-known stanza from the song “Petit pays”: “[...] Tem morna, tem coladera [...] Tem batuco, tem funaná” (there are morna, coladera, batuco and funaná). This allusion to the “roots” of Capeverdian music not only serves an ideological role, placing the singer and her music in the broad framework of Capeverdian cultural nationalism, but allows us to glimpse some dimensions of the wider cultural unity of the Lusophone Atlantic world, as well as the modes of borrowing and exchange practiced in “meta-genre” of World Music
Resumen en portugués O sucesso comercial de Cesária Évora rivaliza-se com o de qualquer outro intérprete africano da música universal e tornou-se sinônimo de Cabo Verde para seus inúmeros fãs internacionais. Cantando principalmente no dialeto do norte ou barlavento crioulo de sua Mindelo nativa (quando não utiliza o português ou o espanhol), Cesária contempla toda a gama da cultura musical cabo-verdiana, incluindo a da ilha do sul ou de sotavento de Santiago. Seu trabalho desenvolve-se no contexto do contraste de longa data entre Mindelo, porto internacional de abastecimento e provisões relativamente cosmopolita durante o século XIX, e a ilha de Santiago, onde se localiza a capital, Praia, culturalmente muito mais “africana” e menos desenvolvida economicamente. Este estudo principia com os gêneros de música e dança a que Cesária se refere na estrofe bem conhecida da canção “Petit pays”: “[...] Tem morna, tem coladera [...] Tem batuco, tem funaná”. Essa alusão às “raízes” da música de Cabo Verde não apenas desempenha um papel ideológico, colocando a cantora e sua música no amplo contexto do nacionalismo cultural de Cabo Verde, como também nos permite vislumbrar algumas dimensões da unidade cultural mais ampla do mundo atlântico lusófono, assim como formas de empréstimo e troca praticadas no metagênero da música universal
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Música,
Cabo Verde,
Evora, Cesaria,
Nacionalismo,
Morna
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