Máscaras de uma branquitude consagrada: expor é profanar?



Título del documento: Máscaras de uma branquitude consagrada: expor é profanar?
Revista: Sala preta
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000495841
ISSN: 2238-3867
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina. Brasil
Año:
Volumen: 17
Número: 2
Paginación: 345-370
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This article is based on the analysis of an established Brazilian whiteness’ rhetorical game of masks to reveal, in the work Branco by Alexandre Dal Farra, a problematic sacred residue in the gesture of profanation of this whiteness. It discusses the placement of white people as listeners in the various fictional and non-fictional layers of the text, in relation to the work’s self-demand according to which white people cannot avoid answering for racism. We deliberate how this concern dislocates its central theme of racism towards the issue of “speaking for”. We detect and indicate as the force that structures the text, an attitude that exposes more than it profanes the secular sacred core of whiteness. Thus, despite the gesture of self-sacrifice of white figures, the text has a structure that does not communicate beyond white people themselves, which within the context of its debut at a film festival dedicated to black protagonism and considering the significant historical foundation of the issue of racism, reveals a paradoxical residue that reverses the work’s political gesture
Resumen en portugués O artigo parte de uma análise do jogo retórico de máscaras de uma branquitude brasileira consagrada para revelar, na obra Branco de Alexandre Dal Farra, um problemático resíduo sagrado no gesto de profanação dessa branquitude. Discute a realização de um lugar de escuta do branco nas diversas camadas ficcionais e não ficcionais do texto, em relação à autoexigência da peça de que o branco não pode se esquivar de responder à acusação racista. Debatemos como essa preocupação da peça de fato desloca seu cerne temático do racismo para o problema de "falar por". Detectamos e discutimos como força formadora da estru tura e do enunciado do texto uma atitude que expõe mais do que profana o núcleo sagrado da branquitude. Dessa maneira, apesar do gesto de autossacrifício das figuras brancas, o texto apresenta uma estru tura que não comunica para além do próprio branco, o que perante o con texto de sua estreia num festival dedicado ao protagonismo negro e pelo significativo lastro histórico do problema do racismo revela um contraditório resíduo que inverte o gesto político da obra
Disciplinas: Arte,
Sociología
Palabras clave: Teatro,
Crítica del arte,
Historia del arte,
Literatura dramática,
Estratificación social,
Ideología,
Sociedad,
Dramaturgia,
Identidad,
Expresión,
Racismo,
Dal Farra, Alexandre,
Brasil
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)