Memórias de devoção e saberes ancestrais afrodiaspóricos: a irmandade de São Benedito da Casa Verde, São Paulo (SP)



Título del documento: Memórias de devoção e saberes ancestrais afrodiaspóricos: a irmandade de São Benedito da Casa Verde, São Paulo (SP)
Revista: Revista Odeere
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000492836
ISSN: 2525-4715
Autores: 1
1
Instituciones: 1Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 3
Número: 6
Paginación: 198-225
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Even in the face of the violent deterritorialization process experienced by numerous African communities within the context of the European colonial domination, ancestral practices and knowledge have been resignified and reformulated to pervade the fabric of society of Black cultures in the Americas. Hence, this article is part of a set of reflections aimed at praising the importance of preserving Afro-diasporic memories in Brazil. To do so, we focus on a black territory in the city of São Paulo, the Casa Verde neighborhood, located in the Northern Zone. Based on oral history and on fieldwork, our main objective is to suggest possible interpretations on the presence and permanence of Black-African ancestry in the São Paulo territory, considering the narratives and studies on memory shared by Lucinda de Oliveira Marcelino. The collaborator/narrator is the daughter of one of the founders of the São Benedito da Casa Verde Fraternity, which was founded in 1941. Evoking the reconstructed memories of Mrs. Lucinda allows indicating the presence of ancestral practices marked by women’s protagonisms and inherited cosmovisions. Such conceptions create stated identities that particularize black experiences in the metropolis and express values of civilization, both community-related and in addition to those of the Western culture, which are paramount to humanity
Resumen en portugués Mesmo diante do violento processo de desterritorialização vivido pelas inúmeras comunidades africanas no contexto da dominação colonial europeia, práticas e saberes ancestrais foram ressignificados e reelaborados de forma a impregnar o tecido social das culturas negras das Américas. Nesta perspectiva, este artigo insere-se em um conjunto de reflexões que visam exaltar a importância da preservação de memórias afrodiaspóricas no Brasil. Para tanto, particulariza-se um território negro no município de São Paulo, o bairro da Casa Verde na zona norte da cidade. Com base na História oral e na pesquisa de campo, o objetivo central da presente pesquisa é sugerir possíveis traduções acerca da presença e permanência de ancestralidades negro-africanas na urbe paulistana a partir das narrativas compartilhadas e dos trabalhos de memória de Lucinda de Oliveira Marcelino. A colaboradora/narradora é filha de uma das fundadoras da Irmandade de São Benedito da Casa Verde, inaugurada em 1941. O acesso às memórias reconstruídas de Dona Lucinda permitem sinalizar a presença de práticas ancestrais marcadas por cosmovisões herdadas e protagonizadas por mulheres. Tais concepções constroem identidades afirmadas que singularizam as experiências negras na metrópole, expressando valores civilizacionais e extraocidentais comunitários fundamentais à humanidade
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Antropología de la cultura,
Brasil,
Sao Paulo,
Casa Verde,
Mujeres,
Hermandades,
Ancestralidad,
Territorios,
Afrobrasileños,
Memoria
Keyword: Cultural anthropology,
Brazil,
Sao Paulo,
Afrobrazilians,
Casa Verde,
Women,
Black fraternities,
Ancestrality practices,
Territories,
Memory
Texto completo: http://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/4326/3623