Descolonizando a Mente e o Olhar: "Xala" e a Impotência do Estado Pós-colonial



Título del documento: Descolonizando a Mente e o Olhar: "Xala" e a Impotência do Estado Pós-colonial
Revista: Revista Odeere
Base de datos:
Número de sistema: 000532512
ISSN: 2525-4715
Autores: 1
Instituciones: 1Universität Bayreuth (Alemanha),
Año:
Volumen: 7
Número: 1
Paginación: 163-182
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Entre las décadas de 1960 y 1970, junto a las luchas anticoloniales en África, surgió a través del cine la posibilidad de construir una identidad africana y una autonomía cultural y política para el continente. El lenguaje cinematográfico se configuró, en ese momento, en una herramienta de discurso ante la dificultad de escribir la Historia. La cámara se convirtió así en un arma para denunciar la impotencia de la clase política africana y, además, en un medio para reivindicar una imagen descolonizada del continente. En este artículo problematizo los conceptos de identidad, tradición y modernidad en el contexto posindependencia africana, según la representación de la película Xala (1975) del cineasta y escritor senegalés Ousmane Sembène. Además, discuto los aspectos que posibilitaron la construcción de un imaginario de superación de la colonización y la articulación discursiva de esta corriente cinematográfica en torno a la anhelada revolución social en África.
Resumen en inglés Between the 1960s and 1970s, alongside anti-colonial struggles in Africa, the possibility of building an African identity and cultural and political autonomy for the continent emerged through cinema. The cinematographic language was configured, at that moment, in a speech tool in the face of the difficulty of writing History. The camera thus became a weapon for denouncing the impotence of the African political class and, in addition, a means for claiming a decolonized image of the continent. In this article, I problematize the concepts of identity, tradition, and modernity in the post-African independence context, according to the representation of the film Xala (1975) by the Senegalese filmmaker-writer Ousmane Sembène. Furthermore, I discuss the aspects that enabled the construction of an imaginary of overcoming colonization and the discursive articulation of this cinematographic tendency around the desired social revolution in Africa.
Resumen en portugués Entre as décadas de 1960 e 1970, na esteira das lutas anti-coloniais em África, vê-se surgir através do cinema a possibilidade de construção de uma identidade africana e uma autonomia cultural e política do continente. A linguagem cinematográfica configurou-se, naquele momento, numa ferramenta de discurso diante da dificuldade de escrita da História. A câmara, assim, tornou-se uma arma para a denúncia da impotência da classe política africana e, além disso, um meio para a reivindicação de uma imagem descolonizada do continente. Neste artigo, problematizo os conceitos de identidade, tradição e modernidade no contexto pós-independência africana, conforme a representação do filme Xala (1975) do cineasta-escritor senegalês Ousmane Sembène. Além disso, discuto os aspectos que possibilitaram a construção de um imaginário de superação da colonização e a articulação discursiva dessa tendência cinematográfica em torno da desejada revolução social em África.
Palabras clave: Cine Africano,
Neocolonialismo,
Historia,
Resistencia Cultural
Keyword: African Cinema,
Neocolonialism,
History,
Cultural Resistance
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