CONTOS DE FADAS CONTEMPORÂNEOS E ROTEIROS PERFORMÁTICOS DE GÊNERO



Título del documento: CONTOS DE FADAS CONTEMPORÂNEOS E ROTEIROS PERFORMÁTICOS DE GÊNERO
Revista: Revista espaco do curriculo
Base de datos:
Número de sistema: 000533566
ISSN: 1983-1579
Autores: 1
1
1
1
Instituciones: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.,
Año:
Volumen: 13
Número: 3
Paginación: 389-407
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en inglés This article analyzes two contemporary tales in order to problematize the prescription of femininities produced by the traditional fairy tales and by the reactionary discourse. We argue, based on the concept of gender performativity thought by Judith Butler, that on one hand the anti-gender offensive prescribes that women need to be princesses and it spreads a reactionary discourse that produces authorized ways of performing gender according to the traditional fairy tales. On the other hand, some contemporary fairy tales resist the gender norms and use the multicultural discourse to re-exist to the reactionary discourse, by creating princesses that perform in different ways. The theoretical framework is based on the conception that the curriculum is cultural and it is a discourse that produces, authorizes and creates knowledge. It unfolds itself into different pedagogies. In this sense, the narratives of the fairy tales that commonly take place in the curriculum addressed to children compose a certain script regarding the learning of gender norms. They teach norms to girls and boys, prescribing normal femininities and masculinities. However, they can also problematize those norms. In the analyzed stories it was possible to observe other gender performative scripts (BUTLER, 2019) regarding the princesses" performances. The research methodology was constructed with elements of the discourse analysis based on Foucault and the results showed that the narratives produce other ways of presenting the princess" behavior and plurality on the characterization of the characters" bodies.
Resumen en español Este artículo analiza dos cuentos de hadas contemporáneos para problematizar las prescripciones de las feminidades presentes en los cuentos clásicos de los cuentos de hadas y en los discursos reaccionarios que circulan hoy. Argumentamos, a partir del concepto de performatividad de Judith Butler, que, por un lado, la ofensiva anti-género prescribe que las mujeres deben ser princesas y pone en circulación un discurso reaccionario que produce formas autorizadas de representar el género de acuerdo con los relatos de hadas tradicionales. Por otro lado, como una forma de resistencia, algunos cuentos de hadas contemporáneos tensan las normas de género y provocan que el discurso multicultural vuelva a existir en el discurso reaccionario al producir otras formas de ser princesa. El marco teórico se basó en el concepto de que el currículo es cultural, es un discurso que produce, autoriza, crea conocimiento y se despliega en diferentes pedagogías. En este sentido, las narrativas de los cuentos de hadas, tan presentes en el currículo dirigido a los niños, componen un determinado guión en cuanto al aprendizaje de género. La trayectoria metodológica se realizó a través del análisis del discurso inspirado en Foucault y mostró que las narrativas fabrican otras formas de presentar el comportamiento de la princesa y la pluralidad en la caracterización de los cuerpos de los personajes.
Resumen en portugués Este artigo analisa dois contos de fadas contemporâneos para problematizar as prescrições de feminilidades presentes nas histórias clássicas dos contos de fadas e nos discursos reacionários que circulam na atualidade. Argumentamos, a partir do conceito de performatividade de Judith Butler, que, por um lado, a ofensiva antigênero prescreve que a mulher deve ser princesa e coloca em circulação um discurso reacionário que produz modos autorizados de se performar o gênero em conformidade com os contos de fadas tradicionais. Por outro lado, como forma de resistência, alguns contos de fadas contemporâneos tensionam as normas de gênero e acionam o discurso multicultural para re-existirem ao discurso reacionário ao produzirem modos outros de ser princesa. O referencial teórico se fundamentou na concepção de que o currículo é cultural, é um discurso que produz, autoriza, cria saberes e se desdobra em diferentes pedagogias. Nesse sentido, as narrativas dos contos de fadas, tão presentes no currículo endereçado a crianças, compõem um certo roteiro com relação às aprendizagens de gênero. Elas ensinam, há muito, normas para meninas e meninos, prescrevendo feminilidades e masculinidades tidas como normais. Mas, também podem ser potentes instrumentos para problematizar essas mesmas normas. Nas histórias analisadas é possível perceber a reivindicação de outros "atos performáticos de gênero" (BUTLER, 2019) em relação aos roteiros vividos pela princesa. A trajetória metodológica se deu por meio da análise de discurso de inspiração foucaultiana e mostrou que as narrativas fabricam modos outros de apresentar os comportamentos da princesa e pluralidade na caracterização dos corpos das personagens.
Palabras clave: Cuentos de hadas,
Plan de estudios,
Género,
Ofensiva anti-género,
Resistencia
Keyword: Fairy tale,
Curriculum,
Genre,
Anti-gender offensive,
Resistance
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)