Revista: | Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000507005 |
ISSN: | 0103-9709 |
Autores: | Pappa, Eleftheria1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2017 |
Número: | 28 |
Paginación: | 1-30 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en inglés | Two of the most crucial and fundamental problems in proto--historical and anthropological research relate to the popularization of literacy and the origins of money. The reasons behind the sudden and sweeping spread of the Phoenician alphabet in the 8th-7th c. BCE remain unresolved, yet endlessly debated. At the same time, the scholarship paradox that the Phoenicians, the traders of antiquity par excellence, seemingly did not use any form of physical currency remains largely overlooked, despite their Mediterranean-wide commercial networks. Yet recent research points to the high degree of the monetization of Phoenician commercial networks, as well as to the fact that forms of ‘proto-currency’ were circulating in the Levant at least from the 8th c. BCE. This article aims to look at these two problems from an entirely novel perspective, exploring the links between them and testing whether causality can be established between the sudden popularization of literacy and the absence of currency in the Phoenician economy, focusing on the Western Mediterranean. It suggests that increasing monetization developed through patterns of commercial exchanges established in the Near East during the 3rd millennium BCE, which allowed for transactions using promissory notes, with payments made in various means, for example via an established index of value (e.g. to silver) |
Resumen en portugués | Dois dos problemas mais importantes e fundamentais na pesquisa proto-histórica e antropológica são relacionados à popularização da alfabetização e às origens do dinheiro. As razões por trás da propagação repentina e abrangente do alfabeto fenício no século VII1,VII a.C. permanecem sem solução, apesar dos debates contínuos. Ao mesmo tempo, permanece largamente ignorado na pesquisa acadêmica o paradoxo de que os fenícios, comerciantes da antiguidade por excelência, aparentemente náo usaram nenhuma forma de moeda física, apesar de possuírem redes comerciais no Mediterrâneo. No entanto, pesquisas recentes suportam o alto grau de monetização das redes comerciais fenícias, bem como o fato de que formas de "proto-moeda" circulavam no Levante pelo menos a partir do século VI11 a.C. Este artigo pretende analisar esses dois problemas de uma perspectiva totalmente nova, explorando os vínculos entre eles e testando se uma causalidade pode ser estabelecida entre a repentina divulgação da alfabetização e a ausência de moeda física na economia fenícia, com foco no Ocidente. E sugerido que o aumento da monetização foi possível através dos padrões de intercâmbio comercial estabelecidos no Próximo Oriente desde o terceiro milênio a.C., que permitiram transações usando letras de crédito (notas promissórias), com pagamentos eventuais efetuados em vários meios através de um índice estabelecido de valor (por exemplo, relativo à prata) |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Arqueología, Monetización, Alfabetización, Alfabeto, Fenicios, Mediterráneo Occidental |
Texto completo: | https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/133759/139265 |