Fronteiras, portas e muralhas na cidadela de Micenas



Título del documento: Fronteiras, portas e muralhas na cidadela de Micenas
Revista: Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000510328
ISSN: 0103-9709
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, Sao Paulo. Brasil
Año:
Número: 35
Paginación: 135-151
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en inglés Thispaper explores the concept of boundaries in the ancient world using the material and symbolic boundaries produced by the walls and doors of the citadel of Mycenae during the 14th and 13th centuries BC as a case study. This study aims to identify how Mycenaean elites materialized their discourse of power in space, be it in the construction of monumental cyclopean walls, in the creation of symbolic landmarks such as the “lion gate”, or in the purposeful and strategic arrangement of buildings that lie between the main gate and the palace of the Mycenaean king. To understand the discourse of power employed by the Mycenaean elites, we analyze the trajectory taken by an individual who would need to walk from the access gate to the palace at the top of the citadel and which buildings would be protected and privileged on that path. Additionally, we conduct a brief comparative study between the semiology contained in the lion gate and iconographic materials found in a funerary context. Based on spatial and iconographic analysis, we conclude that the cyclopean walls and the “lion gate” in Mycenae act as monumentalized power frontiers, capable of producing behaviors among residents and visitors, regulating flows, and legitimizing the power of the elite through symbols and buildings connected to religion and ancestors
Resumen en portugués O presente artigo explora o conceito de fronteira no mundo antigo utilizando como estudo de caso as fronteiras materiais e simbólicas produzidas pelos muros e portas da cidadela de Micenas durante os séculos XIV a.C. e XIII a.C. Este estudo tem o objetivo de identificar o modo como as elites micênicas materializavam seu discurso de poder no espaço, seja na construção de muralhas ciclópicas monumentais, na criação de marcos simbólicos como a “porta dos leões”, ou na disposição proposital e estratégica de edifícios que se encontram entre o portão principal e o palácio do soberano micênico. Para compreendermos o discurso do poder empregado pelas elites micênicas analisaremos o trajeto pelo qual um indivíduo necessitaria percorrer da porta de acesso ao palácio no topo da cidadela e quais edifícios estariam sendo protegidos e privilegiados nesse caminho. Além disso, realizaremos um breve estudo comparativo entre a simbologia contida na “porta dos leões” e materiais iconográficos encontrados em contexto funerário. A partir da análise espacial e iconográfica poderemos concluir que as muralhas ciclópicas e a “porta dos leões” em Micenas atuam como fronteiras de poder monumentalizadas, capazes de produzir comportamentos em moradores e visitantes, regular fluxos e legitimar o poder da elite, por meio de símbolos e edifícios ligados à religião e aos antepassads
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Fronteras,
Arqueología,
Micenas,
Murallas,
Monumentalidad
Texto completo: https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/167055/169601