Revista: | Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000509845 |
ISSN: | 0103-9709 |
Autores: | Costa, Rodrigo Lessa1 Lima, Tania Andrade1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Vale do Sao Francisco, Petrolina, Pernambuco. Brasil |
Año: | 2018 |
Número: | 30 |
Paginación: | 55-83 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Descriptivo |
Resumen en inglés | Perishables materials like fiber and wood were, as it seems, among the raw materials most frequently used by prehistoric peoples. According to Adovasio (1977), woven natural fiber technology, also called basketry, is preceded temporally only by lithics technology and cordage. In Brazil, rock paintings attest to its antiquity and importance in the everyday lives of prehistoric populations. However, an absence of in-depth studies on that technology can be observed in Brazilian archaeological literature. The prevailing tropical climate and deposition conditions in Brazilian archaeological contexts, responsible for the rapid degradation of organic materials, have been cited to explain this research gap. Even so, some sets of baskets and also pottery with basket impressions have been explored in the literature. Looking to fill that gap, here we conduct an analysis of the techniques used in the fabrication of basket samples from archaeological sites in Southern Brazil, and explore connections between those and objects made by contemporary indigenous groups that could evince potential long-term technological continuities. The assemblages discussed on this article come from shell mounds (Cubatão I and Espinheiros II, and a sample held by Museu Nacional, attributed by its collector to Southern shell mounds); from inland Santa Catarina (Alfredo Wagner Site), and a small set of sherds with impressions from the Taquara tradition. The results point to a homogeneity in prehistoric times of the closed twined technique with very tight weft in both coastal and inland areas. It seems that such technique is no longer employed by indigenous peoples living in those regions |
Resumen en portugués | Materiais perecíveis, como fibras e madeiras, estiveram, ao que se supõe, entre as matérias-primas mais utilizadas por grupos pré-históricos. Segundo Adovasio (1977), a tecnologia de trançar fibras vegetais, denominada cestaria, só não antecede o lascamento lítico e a confecção de cordas. No Brasil, representações em pinturas rupestres atestam sua antiguidade e relevância na vida dessas populações. Contudo, observou-se a existência de uma lacuna na literatura arqueológica brasileira referente ao estudo aprofundado dessa tecnologia. O clima tropical predominante e as condições de deposição em contextos arqueológicos, responsáveis pela rápida degradação de matérias orgânicas, têm sido argumentos utilizados para justificar a escassez de pesquisas com esses materiais. Mesmo assim, alguns conjuntos de trançados e de fragmentos cerâmicos com suas impressões em negativo já foram abordados na literatura arqueológica. Visando contribuir para preencher essa lacuna, nosso intuito é desenvolver uma análise das técnicas empregadas na confecção de trançados encontrados em sítios arqueológicos da região meridional do Brasil, bem como estabelecer conexões com materiais de procedência etnológica que possam atestar possíveis continuidades tecnológicas na longa duração. Os conjuntos discutidos neste artigo são provenientes de sítios litorâneos (Sambaqui Cubatão I e Sambaqui Espinheiros, além de uma peça do acervo arqueológico do Museu Nacional, cuja proveniência foi atribuída por seu coletor a “sambaquis do Sul do Brasil”); do interior (Sítio Alfredo Wagner), e uma pequena amostra de fragmentos cerâmicos com impressões de cestaria em negativo vinculados à Tradição Taquara. Os resultados apontaram uma homogeneidade, em tempos pré-históricos, da técnica torcida fechada com trama bastante estreita, tanto no litoral quanto no interior, que aparente |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Arqueología, Cestería, Tecnología, Técnica, Sitios arqueológicos, Brasil |
Texto completo: | https://www.revistas.usp.br/revmae/article/view/131296/156871 |