Revista: | Revista dialectus |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000408819 |
ISSN: | 2317-2010 |
Autores: | Arcary, Valerio |
Año: | 2014 |
Periodo: | Ago-Dic |
Número: | 5 |
Paginación: | 51-63 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | In history and in life there is no change that will not arouse opposition, no struggle that does not find reaction. Revolution and counterrevolution are inseparable in contemporary history. The argument of this research is that revolutions must be understood as a historical phenomenon, that is, one of the ways of transformation of contemporary societies, which precipitate when changes by negotiations fail. Its most important defining characteristic was always the outburst of popular classes and their active intervention in the political arena : in other words, the abrupt increase in the intensity of class struggles. However acute the economic crisis might be, for more severe the social disaster, no matter how long the agony of a political regime, if the masses do not come into the scene, a revolutionary situation is not open. A revolution is a process, not only as insurrection. And one of the common characteristics of contemporary revolutions was the intense and accelerated dispute over the leadership that leads to dizzying replacement of the organizations that are ahead of the masses fighting forces. All revolutions begin as political revolutions (the struggle to overthrow governments and regimes) and may, in fact, have a strong tendency to radicalization in social revolutions (the struggle for change in property relations). Revolutions do not happen because there are revolutionaries who desire them. Revolutionary tendencies can maintain intense activity for decades and remain indefinitely marginal. Therefore, stay harmless. A revolutionary process only opens when the gravity of the social crisis is so great that many millions of people, hitherto indifferent to collective destinies, awaken to political struggle |
Resumen en portugués | Na história e na vida não há mudança que não desperte oposição, não há luta que não encontre reação. Revolução e contrarrevolução são inseparáveis na história contemporânea. O argumento desta pesquisa é que revoluções devem ser compreendidas como um fenômeno histórico, ou seja, uma das formas de transformação da sociedades contemporâneas, que se precipitam quando fracassam as mudanças pela via das negociações. A sua característica definidora mais importante foi sempre a irrupção multitudinária das classes populares, e sua intervenção ativa na arena política: em outras palavras, a abrupta elevação da intensidade das lutas de classes. Por mais aguda que seja a crise econômica, por mais severas as seqüelas das catástrofes sociais, por mais dramática que seja a agonia de um regime político, sem que as massas entrem em cena, não se abre uma situação revolucionária. Uma revolução é um processo, não somente uma insurreição. E uma das características comuns às revoluções contemporâneas foi uma acelerada e intensa disputa pela direção, que leva à substituição vertiginosa de forças políticas à frente das massas em luta. Todas as revoluções começam como revoluções políticas (a luta pela derrubada de governos e regimes) e podem, na verdade, têm uma forte tendência à radicalização em revoluções sociais (a luta pela mudança das relações de propriedade). Revoluções não acontecem porque há revolucionários que as desejam. Organizações revolucionárias podem manter intensa atividade por décadas e permanecer, indefinidamente, marginais. Portanto, inofensivas. Um processo revolucionário só se abre quando a gravidade da crise social é tão grande que muitos milhões de pessoas, até então indiferentes aos destinos coletivos, despertam para a luta política |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Etica, Doctrinas y corrientes filosóficas, Filosofía política, Revolución, Opresión, Dominación, Víctimas, Crisis, Reforma, Cambio político |
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