Revista: | Revista da Associacao Medica Brasileira |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000307964 |
ISSN: | 0104-4230 |
Autores: | Katz, Denise Varella1 Troster, Eduardo Juan Vaz, Flavio Adolfo Costa |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2003 |
Periodo: | Jul-Sep |
Volumen: | 49 |
Número: | 3 |
Paginación: | 317-325 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | Acute renal failure has a high morbidity and mortality in critically ill patients. Severe sepsis and septic shock are important risk factors for the development of acute renal failure. Low-dose dopamine (0.5 to 3 mg/kg/min) has been used for decades as a renal-protective therapy in such patients, even in the absence of any controlled study to support this concept. BACKGROUND: To Check the literature for evidences supporting the routine use of low-dose dopamine in severe sepsis and septic shock. METHODS: Systematic review of the literature, on electronic databasis (MEDLINE, EMBASE and LILACS), and handsearching. RESULTS: Only five randomized clinical trials were found, but none of them studied renal outcomes. Eight cases series studies were included on a qualitative review. Dopamine was associated with some adverse effects, such as increase in pulmonary shunting, tachyarrhythmias, and increase in pulmonary artery pressure, that were not statistically significant. Mortality also did not change with the use of dopamine. CONCLUSIONS: There are no sufficient evidences in the literature to support the routine use of low-dose dopamine as a renal protective agent in severe sepsis and septic shock |
Resumen en portugués | A insuficiência renal aguda (IRA) tem uma alta morbi-mortalidade em pacientes de terapia intensiva. A sepse grave e choque séptico são fatores de risco importantes para o desenvolvimento de IRA. A dopamina em dose baixa (0,5 a 3 mg/kg/min) vem sendo empregada durante várias décadas como opção terapêutica para a proteção da função renal nestes pacientes, ainda que na ausência de estudos bem controlados. OBJETIVOS: Verificar evidências na literatura que justifiquem o uso rotineiro da dopamina em dose baixa nos pacientes com sepse grave e choque séptico. MÉTODOS: Busca sistemática da literatura, abrangendo bancos de dados eletrônicos (MEDLINE, EMBASE, LILACS) e a busca manual de artigos. RESULTADOS: Dos cinco estudos clínicos randomizados encontrados, nenhum se enquadrou nos critérios de inclusão, pois não avaliavam a função renal. Dentre os estudos do tipo séries de casos, apenas oito foram passíveis de avaliação qualitativa. Foram descritos alguns efeitos adversos associados à dopamina, tais como aumento do shunt pulmonar, taquiarritmias, aumento na pressão de artéria pulmonar, que não foram estatisticamente significantes. A mortalidade também não se alterou com o uso da dopamina. CONCLUSÕES: Não existem evidências suficientes na literatura que suportem o uso rotineiro da dopamina em dose baixa como opção terapêutica para proteção da função renal na sepse grave e choque séptico |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Nefrología, Riñones, Choque séptico, Sepsis, Dopamina, Tratamiento |
Keyword: | Medicine, Nephrology, Kidneys, Sepsis, Dopamine, Treatment |
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