Comportamento violento e disfunção cerebral: estudo de homicidas no Rio de Janeiro



Título del documento: Comportamento violento e disfunção cerebral: estudo de homicidas no Rio de Janeiro
Revista: Revista brasileira de psiquiatria
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000279895
ISSN: 1516-4446
Autores: 1



Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psiquiatria, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Sep
Volumen: 22
Número: 3
Paginación: 124-129
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Aplicado
Resumen en inglés Objectives: The aim of the study was to investigate the association between psychopathy and cerebral dysfunction in a population of murderers. Methods: A random sample of 29 "normal" (non-psychotic) murderers detained in a police station were evaluated and classified into psychopaths (n=15) and non-psychopaths (n=14) according to the HARE PCL-R. All individuals in the sample were submitted to neuropsychological tests (Trail Making Test A and B, and WAIS subtests [Block Design, Similarities and Digit Symbol]). Results: The WAIS subtest Block Design was a discriminator between the sample subgroups, with psychopaths scoring significantly better than non-psychopaths (c2=5,37; G.L.=1; P<0,05). As psychopaths were most commonly diagnosed with alcohol/illicit drugs addiction/abuse than non-psychopaths, this factor does not seem to account for the better neuropsychological performance of non-psychopaths. Conclusions: There is evidence that frontal lobe dysfunction is implied in homicidal behavior among non-psychopaths. A better psychiatric evaluation of murderers and the routine use of HARE PCL-R as a clinical and research tool are recommended
Resumen en portugués Objetivos: Estudar a correlação entre disfunção cerebral e psicopatia em homicidas. Métodos: Foram separados em dois grupos (psicopatas e não-psicopatas) 29 homicidas "normais" (não-psicóticos), detidos em uma delegacia policial e escolhidos aleatoriamente, com base no HARE PCL-R (escala de avaliação de psicopatia). Ambos os grupos foram submetidos a testagem neuropsicológica, sendo empregados testes voltados para atividade em lobo frontal (Trail Making Test A e B, e subtestes do WAIS [Mosaico, Semelhanças e Símbolos Numéricos]). Resultados: Dos homicidas, 15 foram considerados psicopatas e 14, não-psicopatas. O subteste Mosaico, do WAIS, constituiu-se em discriminador entre os dois grupos pela presença significativa de resultados negativos em não-psicopatas (c2=5,37; G.L.=1; P<0,05). Como a prevalência de diagnósticos de dependência/abuso de álcool/drogas foi maior entre os psicopatas, conclui-se que esse fator não influiu significativamente na melhor performance neuropsicológica desse grupo. Conclusões: Há evidências de correlação entre disfunção cerebral frontal e comportamento homicida em não-psicopatas. Sugere-se o emprego sistemático do PCL-R em populações forenses violentas, com o objetivo de atingir uma melhor depuração dos grupos estudados
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Diagnóstico,
Neurología,
Psiquiatría,
Homicidio,
Comportamiento,
Psicopatología,
Violencia,
Disfunción cerebral
Keyword: Medicine,
Diagnosis,
Neurology,
Psychiatry,
Homicide,
Violence,
Psychopathology,
Behavior,
Brain dysfunction
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