Revista: | Revista Brasileira de História da Ciência |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000552231 |
ISSN: | 2176-3275 |
Autores: | Silva, Mauro Costa da |
Año: | 2009 |
Volumen: | 2 |
Número: | 1 |
Paginación: | 149-149 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en inglés | This work present and analyze the introduction of the government terrestrial electric telegraphy in Brazil since the Second Empire to the first decade of Republic. During the Imperial time, the great figure of telegraph in Brasil was Guilherme Schüch de Capanema (1824-1909). He installed the first telegraphic line, in 1852, between Paço de São Cristóvão and Campo de Aclamação, at Rio de Janeiro"s court, and guided the Telegraph Office (RGT) until the Empire"s fall. Under his direction, the telegraphic lines were amplified from North to South throught all the coast, from Belém until Uruguay and Argentina"s borders. The development of terrestrial lines faced the natural geographic dificulties and the competition with the submarine cables from the English companies installed from 1873 on. The new direction of RGT, installed in the beginning of Republic, recognized the necessity of investments to maintain the lines, some of them with more than twenty years, and recognized the aggravation, to RGT, of the fight for the telegraphic traffic with submarine cables. In this period, the competition with the telegraphic lines of the railway companies was also intensified. Besides used to control the train traffic, the telegraphic lines from the railway companies began to transmit telegrams with lower taxes than RGT. At last, the Republican Govern also showed interest in using the telegraph as an occupation form and territorial control of its borders. |
Resumen en portugués | Esta tese apresenta e analisa a introdução e a expansão das linhas telegráficas elétricas estatais no Brasil, desde o Segundo Império até as primeiras décadas da República. Durante o período imperial o grande nome da telegrafia no Brasil foi Guilherme Schüch de Capanema (1824-1909). Ele instalou a primeira linha telegráfica, em 1852, entre o Paço de São Cristóvão e o Campo da Aclamação, na corte do Rio de Janeiro, e dirigiu a Repartição Geral dos Telégrafos (RGT) até a queda do Império. Sob sua direção as linhas telegráficas se estenderam de norte a sul por todo o litoral, de Belém às fronteiras do Uruguai e Argentina. O desenvolvimento das linhas terrestres enfrentou as dificuldades geográficas naturais e a concorrência com os cabos submarinos das companhias britânicas, instalados a partir de 1873. A nova direção da RGT, instalada no início da República, reconheceu a necessidade de investimentos para conservação das linhas, algumas com mais de vinte anos, e percebeu o agravamento, para a RGT, da disputa pelo tráfego telegráfico com os cabos submarinos. Nesse período, a concorrência com as linhas telegráficas das companhias de estradas de ferro também se intensificou. Além de usadas para o controle do tráfego de trens, as linhas telegráficas das companhias de estradas de ferro passaram a transmitir telegramas com tarifas mais baixas que as da RGT. Por fim, o governo republicano demonstrou também interesse em utilizar o telégrafo como forma de ocupação e controle do território e de suas fronteiras. |
Keyword: | Telegraphy, history of techniques, history of science, Brazil |
Texto completo: | Texto completo (Ver PDF) |