Influência da freqüência de coitos vaginais e da prática de duchas higiênicas sobre o equilíbrio da microbiota vaginal



Título del documento: Influência da freqüência de coitos vaginais e da prática de duchas higiênicas sobre o equilíbrio da microbiota vaginal
Revista: Revista brasileira de ginecologia e obstetricia
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000305626
ISSN: 0100-7203
Autores: 1

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Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, Sao Paulo. Brasil
2Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande, Rio Grande do Sul. Brasil
3Secretaria Municipal de Saude, Centro de Saude Jardim Itatinga, Itatinga, Sao Paulo. Brasil
4Faculdade de Medicina de Jundiai, Jundiai, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: May
Volumen: 27
Número: 5
Paginación: 257-262
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Experimental
Resumen en inglés PURPOSE: to verify if the high frequency of vaginal intercourses and the use of doushing interferes with vaginal microbiota. METHODS: ninety-seven women were examined at a health center located in the prostitution area of the city of Campinas, and evaluated in a prospective cross-sectional study. Anamnesis determined the frequency of vaginal intercourse and the use of douching in the 44 sex professionals and 53 non-professionals studied. The vaginal content was collected with a sterile Dacron swab, from the right vaginal wall, and placed on to two glass laminas. The vaginal microbiota smear stained by the Gram technique was studied with light microcopy using immersion lens and the data were analyzed. The sex professionals and non-professionals presented mean age of 24.9±6.4 and 31.5±9.7, habit of smoking in 52.2 and 24.5%, the use of vaginal lubricants in 56.8 and 0%, and the use of condoms in 100 and 41.5% of the cases, respectively. RESULTS: only 1.8% of the women in the control group had seven or more sexual intercourses per week, contrasting evidently with the sex professionals (97.7%). There were no significant differences regarding race, educational level and number of pregnancies. Bacterial vaginosis and abnormal vaginal flora were more observed in sex professionals (p=0.02 and 0.001) and were associated with the high frequency (seven times or more) of weekly vaginal intercourses (p=0.04 and 0.001). Cytolytic vaginosis was more related to non-professionals (p=0.04) and to a lower frequency of sexual intercourses (p=0.04). The use of doushing was more common in the sex professionals (p=0.002). However, this practice was not associated either with the vaginal microbiota problems or with the presence of vulvovaginitis. CONCLUSIONS: sex professionals with seven or more sexual intercourses per week presented a higher frequency of bacterial vaginosis and abnormal vaginal flora. The doushing habit did not interfere..
Resumen en portugués OBJETIVO: verificar se alta freqüência de coitos vaginais e o uso de duchas higiênicas interferem com a microbiota vaginal. MÉTODOS: noventa e sete mulheres atendidas em centro de saúde localizado em zona de prostituição na cidade de Campinas foram avaliadas em estudo prospectivo de corte transversal. A anamnese determinou as freqüências de coitos vaginais e do uso de duchas higiênicas nas 44 profissionais do sexo e nas 53 não-profissionais do sexo estudadas. O conteúdo vaginal foi coletado com swab estéril de Dacron, da parede vaginal direita, e disposto em duas lâminas de vidro. A microbiota vaginal foi estudada em microscopia óptica com lente de imersão em esfregaço corado pela técnica de Gram. Os dados foram analisados pelo teste exato de Fisher. As mulheres profissionais e não profissionais do sexo apresentaram, respectivamente, média de idade de 24,9 (± 6,4) e 31,5 (± 9,7) anos, hábito de fumar em 52,2 e 24,5%, prática do uso de lubrificantes vaginais em 56,8 e 0% e prática de uso de condom em 100 e 41,5% dos casos respectivamente. RESULTADOS: apenas 1,8% das mulheres do grupo controle tinham sete ou mais relações sexuais por semana, em evidente contraste com as profissionais do sexo (97,7%). Não houve diferenças significativas quanto à raça, escolaridade e paridade. A vaginose bacteriana e a flora vaginal anormal foram mais observadas nas profissionais do sexo do que no grupo controle (p=0,02 e 0,001) e associou-se à alta freqüência (sete ou mais vezes) de coitos vaginais semanais (p=0,04 e 0,001). O diagnóstico de vaginose citolítica foi mais freqüente nas mulheres não-profissionais do sexo (p=0,04) e com menor freqüência de relações sexuais (p=0,04). O uso de duchas higiênicas foi mais comum nas profissionais do sexo (p=0,002). Entretanto, esta prática não esteve associada aos distúrbios da microbiota vaginal e nem à presença de vulvovagintes..
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Ginecología y obstetricia,
Coito,
Higiene,
Prostitución,
Vaginosis bacteriana
Keyword: Medicine,
Gynecology and obstetrics,
Coitus,
Hygiene,
Prostitution,
Bacterial vaginosis
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