Associação da Vaginose Bacteriana com o Parto Prematuro Espontâneo



Título del documento: Associação da Vaginose Bacteriana com o Parto Prematuro Espontâneo
Revista: Revista brasileira de ginecologia e obstetricia
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000304938
ISSN: 0100-7203
Autores: 1



Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Medicina, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Sep
Volumen: 23
Número: 8
Paginación: 529-533
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Experimental
Resumen en inglés Purpose: to evaluate the relationship between bacterial vaginosis (BV) and spontaneous preterm delivery. Method: a total of 611 pregnant women from the general antenatal clinic of the "Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo" were enrolled in this study. All pregnancies were dated by an early scan. Iatrogenic preterm deliveries were excluded. The presence of bacterial vaginosis was evaluated between 23 and 24 weeks of pregnancy by a Gram stain of the vaginal smear collected from the posterior vaginal wall using a sterile swab. Vaginal pH was also assessed from the lateral vaginal wall by a Universal 0-14 pH strip produced by Merck. Result: a complete follow-up was obtained in 551 patients and bacterial vaginosis was diagnosed in 103 (19%) cases. Among the patients with BV in the vaginal smear, 9.7% delivered before 37 weeks against only 3.2% in the group with normal vaginal smear (p=0.008). The sensitivity, specificity, accuracy and false-positive rate for preterm delivery in the presence of bacterial vaginosis on Gram stain of the vaginal smear were 41.7, 82, 80.2 and 18%, respectively, with a relative risk of 1.8 for preterm delivery. The mean vaginal pH in the group of positive BV was 4.9 and in the group with normal smear it was 4.3 (p=0.0001). Conclusion: bacterial vaginosis during pregnancy increases the risk for spontaneous preterm delivery, with a relative risk of 1.8
Resumen en portugués Objetivo: relacionar a presença de vaginose bacteriana em gestantes com a ocorrência de parto prematuro espontâneo. Método: foram estudadas 611 gestantes do serviço pré-natal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Foram incluídas gestantes com idade gestacional confirmada por ultra-sonografia no primeiro trimestre de gestação ou duas ultra-sonografias até a 20ª semana quando havia discordância da idade gestacional no primeiro exame. Os partos prematuros eletivos foram excluídos. A pesquisa da vaginose foi realizada na 23ª ou 24ª semana de gestação por meio da técnica de coloração de Gram. O pH vaginal foi pesquisado utilizando-se fita de pH Universal 0-14 produzida pela Merck. O conteúdo vaginal foi coletado com a paciente em posição ginecológica, utilizando-se espéculo não-lubrificado. O pH foi medido na parede lateral da vagina e o conteúdo para Gram foi coletado do fundo de saco vaginal utilizando-se de cotonete estéril. Resultado: das 611 gestantes envolvidas inicialmente no estudo, foram obtidos os resultados do parto em 541. A vaginose bacteriana foi diagnosticada por bacterioscopia em 19% dos casos. No grupo de gestantes com vaginose, 9,7% (10/103) evoluíram com parto prematuro, contra apenas 3,2% (14/438) no grupo negativo (p=0,008). A sensibilidade da bacterioscopia positiva para vaginose bacteriana para predição do parto prematuro foi de 41,7%, a especificidade de 82%, a acurácia de 80,2%, com taxa de falso-positivos de 18% e risco relativo de 1,8. Conclusão: a vaginose bacteriana diagnosticada pelo Gram do conteúdo vaginal re
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Ginecología y obstetricia,
Vaginosis bacteriana,
Parto prematuro,
Diagnóstico prenatal
Keyword: Medicine,
Gynecology and obstetrics,
Bacterial vaginosis,
Preterm delivery,
Prenatal diagnosis
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)