Mortalidade adulta por nível de escolaridade em São Paulo: análise comparativa a partir de diferentes estratégias metodológicas



Título del documento: Mortalidade adulta por nível de escolaridade em São Paulo: análise comparativa a partir de diferentes estratégias metodológicas
Revista: Revista brasileira de estudos de populacao
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000536688
ISSN: 0186-7210
Autores: 1
2
3
Instituciones: 1Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Ciencias Sociais Aplicadas, Ouro Preto, Minas Gerais. Brasil
2Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
3Fundação Getúlio Vargas, Escola de Economia de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 38
País: Brasil
Idioma: Portugués, inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español En este artículo estimamos los diferenciales educativos de la mortalidad de adultos en San Pablo. Ofrecemos un análisis comparativo de estimaciones con base en datos del censo de 2010 y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM) – Datasus, y tres formas diferentes de medir la escolaridad: registrada en el SIM, declarada en el censo por el jefe de hogar e imputado estadísticamente en el censo para las personas fallecidas. Para las imputaciones de escolaridad se utilizó el método de Dempester (1977), que propone el uso del algoritmo de maximización de esperanza (algoritmo E-M) para tratar los datos faltantes. Consideramos tres niveles de educación (bajo, medio y alto) y estimamos las tasas de mortalidad con base en los modelos de Poisson. Los resultados indican que la escolarización puede reducir las tasas de mortalidad entre los 25 y 59 años hasta en un 77 %. Además, en un país donde la población tiene bajo nivel de educación, completar la educación secundaria representa una ganancia significativa desde el punto de vista de la supervivencia de los adultos (alrededor del 50%). Encontramos patrones similares de mortalidad por educación para las estimaciones obtenidas con datos registrados en el SIM y datos imputados en el Censo de 2010. Además, nuestro análisis sugiere que las estimaciones asumiendo la educación del jefe de hogar dan como resultado diferenciales de mortalidad atípicos, probablemente distorsionados por la transición de educación en Brasil. Esperamos que el modelo de imputación propuesto aquí se pueda utilizar en futuros análisis de mortalidad del Censo de 2010
Resumen en inglés In this article, we estimate adult mortality by education level in São Paulo. We compare estimates based on deaths from the 2010 Census and the 2013 Mortality Information System (Sistema de Informação de Mortalidade – SIM) – DATASUS, and three different ways of measuring education level: recorded in the SIM, reported in the census for the household heads and imputed statistically in the census for individuals who died. For the statistical imputation, we use the Dempester (1977) method, which proposes using the expectation-maximization algorithm (EM algorithm) to deal with missing data. We consider three education levels (low, medium, and high) and estimate mortality rates based on Poisson models. The results indicate that between ages 25 and 59, more years of schooling are associated with mortality rates up to 77% lower. Secondary (medium) education level provides most of the mortality gains at adult ages (about 50%). The mortality differentials calculated with death records from the SIM and census deaths with education imputed statistically are similar. However, estimates based on the assumption that the deceased's education is equal to the household head's in the census resulted in atypical mortality patterns. We hope that the imputation model we propose in the current study can be used in future mortality analyses by SES using census deaths
Resumen en portugués Neste artigo, são estimados os diferenciais educacionais de mortalidade de adultos residentes em São Paulo. É realizada uma análise comparativa de estimativas a partir de dados do Censo 2010 e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) – Datasus e de três formas distintas de mensuração da escolaridade: registrada no SIM; declarada no Censo para o responsável pelo domicílio; e imputada estatisticamente no Censo para indivíduos que morreram. Para as imputações da escolaridade, utilizou-se o método de Dempester (1977), que propõe o uso do algoritmo esperança-maximização (algoritmo E-M) para lidar com dados faltantes. Foram considerados três níveis de escolaridade (baixo, médio e alto) e estimadas as taxas de mortalidade com base em modelos Poisson. Os resultados indicam que a obtenção de escolaridade pode reduzir em até 77% as taxas de mortalidade entre 25 e 59 anos de idade. Além disso, em um país em que a população tem baixa escolaridade, obter ensino médio representa um ganho significativo do ponto de vista da sobrevivência adulta (cerca de 50%). Encontraram-se padrões de mortalidade por escolaridade semelhantes para as estimativas obtidas com dados registrados no SIM e aqueles imputados no Censo 2010. Além disso, a análise sugere que estimativas assumindo a escolaridade do responsável pelo domicílio resultam em diferenciais de mortalidade atípicos, provavelmente distorcidos pela transição de educação no Brasil. Espera-se que o modelo de imputação proposto aqui possa ser utilizado em futuras análises dos dados de mortalidade a partir do Censo 2010
Disciplinas: Demografía
Palabras clave: Censos y estadísticas,
Características de la población,
Adultos,
Mortalidad,
Datos faltantes,
Imputación,
Diferenciales socioeconómicos,
Brasil
Keyword: Census and statistics,
Demographics,
Mortality,
Adults,
Missing data,
Imputation,
Socioeconomic differentials,
Brazil,
Education level
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